Cotidiano

Oeste movimenta US$ 915 mi em exportações

Comércio externo sobe 1%, enquanto importações tem alta de 10%

Cafelândia – No Oeste, o volume financeiro exportado entre janeiro e julho deste ano somou US$ 915.589.524, um crescimento de apenas 1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando as exportações totalizaram US$ 903 milhões. Juntos com as importações, que saltaram 10% no último mês, chegando a US$ 394 milhões, a região fechou os primeiros sete meses do ano com um superávit de US$ 521.049.662. Os dados são da balança comercial divulgados pelo Mdic (Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).

A alta nas importações se justifica pela queda do dólar, que em julho registrou uma média de R$ 3,27, bem abaixo do R$ 4,16 atingidos em janeiro. A desvalorização da moeda norte-americana fez com que mais dinheiro dos municípios do Oeste fosse investido na compra de produtos oriundos do País.

Os principais municípios importadores da região até julho foram Foz do Iguaçu (US$ 112.297.417), Cascavel (US$ 89.614.777), Toledo (US$ 74.251.468), Santa Terezinha de Itaipu (US$ 22.561.616) e Marechal Cândido Rondon (US$ 17.446.883). Entre os produtos importados estão pastas químicas de madeira, à soda ou ao sulfato, exceto para dissolução, fertilizantes, trigo e milho.

Comércio exterior

A região há anos se destaca na exportação de produtos ligados ao agronegócio. No ranking das cidades com os melhores resultados até julho está Cascavel, liderando com US$ 200.443.448 comercializados no período. Frente às exportações de 2015, a redução foi de 24%, já que em 2015 os primeiros sete meses do ano renderam mais de US$ 263 milhões.  

Em seguida está Cafelândia, que tem suas exportações baseadas no comércio de carnes e miudezas das aves, que respondem por 61,6% de tudo que sai do município, além de tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja (16%). Outro destaque regional em relação ao comércio exterior é Palotina, que de janeiro a julho comercializou US$ 168.578.916, uma variação positiva de 15% ante 2015, que encerrou o período com US$ 147 milhões em exportações.  

Paraná exporta US$ 9,2 bilhões em sete meses

Conforme o Mdic, o Paraná acumulou de janeiro a julho US$ 9.249.386.085 em exportações, impulsionadas principalmente pela soja, que movimentou mais de US$ 2,4 bilhões. A oleaginosa responde por 26,8% de tudo que foi comercializado para fora do País. Em volume, foram 6,8 bilhões de toneladas.

A avicultura também foi responsável pelo aumento de 4,2% nas exportações paranaenses. O produto, que segue principalmente aos países asiáticos, gerou uma receita de mais de US$ 1,5 bilhão. Já as importações somaram US$ 6.110.634.221, uma queda de 21% de um ano a outro. Foram aproximadamente 7,1 milhões de toneladas importadas no período. O saldo da balança comercial paranaense foi positivo, com superávit de US$ 3.138.751.864.  

No Brasil, o saldo para julho foi de US$ 4,5 bilhões, resultado dos US$ 16,3 bilhões exportados e dos US$ 11,7 bilhões em importações.