Cotidiano

Obama apoia protestos contra Trump: 'Valores dos EUA estão em jogo'

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WASHINGTON – A equipe do ex-presidente Barack Obama divulgou nesta segunda-feira um comunicado dizendo que “os valores americanos estão em jogo”, diante de protestos que acontecem em todo o país contra o presidente Donald Trump por decretos que suspendem a entrada de refugiados e de sete países de maioria muçulmana. TRUMP

Porta-voz de Obama no período pós-Presidência, Kevin Lewis disse que o ex-presidente está “emocionado pelo nível de engajamento que está acontecendo pelo país”. É a primeira declaração de Obama desde que deixou a Casa Branca.

“Os cidadãos que exercem seu direito constitucional de se reunir, organizar e ter suas vozes ouvidas por seus funcionários eleitos são exatamente o que esperamos ver quando os valores americanos estão em jogo”, disse Lewis.

Lewis destacou que Obama já havia se pronunciado em comentários anteriormente contra uma proibição que afetasse muçulmanos, mas não abordou a ordem executiva de Trump diretamente.

“No que diz respeito às comparações com as decisões de política externa do presidente Obama, como ouvimos antes, o presidente fundamentalmente discorda da noção de discriminar os indivíduos por causa de sua fé ou religião”, disse Lewis.

CASA BRANCA INCLUI CIA

O presidente Donald Trump reincluirá a CIA em sua reorganização do Conselho de Segurança Nacional, revelou a Casa Branca nesta segunda-feira. Em meio à controvérsia gerada pelos decretos, o governo americano defendeu ainda a decisão do presidente Donald Trump de incluir no conselho seu estrategista-chefe, Steve Bannon.

? Houve muita confusão sobre o que este memorando (sobre o conselho) faz ou não faz ? disse o porta-voz Sean Spicer a jornalistas. ? A ideia de que houve uma mudança ou rebaixamento não faz o menor sentido.

Segundo Spicer, a decisão de incluir a CIA e Bannon é um reforço à Inteligência “para fazer jus” a membros como o atual diretor, Mike Pompeo. A agência de espionagem estava fora do conselho desde 2005.

? Temos que botar a segurança dos americanos em primeiro lugar.