Cotidiano

No lugar de Hillary, Obama tenta levar apoiadores para democrata

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FILADÉLFIA, EUA ? Pela primeira vez discursando sozinho nesta campanha presidencial, o presidente dos EUA, Barack Obama, saiu em defesa da democrata Hillary Clinton em um comício desta terça-feira. Ele substitui no palanque a candidata, afastada por ordens médicas após ter sido diagnosticada com pneumonia. E tentou convencer seu diversificado leque de apoiadores de que a sua colega de partido merece o seu voto nas eleições de novembro. obamahillary

? Posso apenas dizer que eu estou muito a fim de eleger Hillary Clinton? ? disse Obama à multidão, que o recebeu com entusiasmo em Filadélfia. ? Não estou apenas seguindo a maré aqui. Eu quero muito, muito, muito eleger Hillary Clinton.

Nos últimos dias, cresceram os questionamentos sobre a saúde de Hillary depois que a candidata deixou mais cedo a cerimônia de homenagem às vítimas do 11 de Setembro. Um vídeo, que circulou pelas redes sociais, mostrava a democrata visivelmente tonta e, amparada pelos seus assessores, com muita dificuldade de se locomover.

Logo em seguida, veio à tona que ela havia sido recentemente diagnosticada com pneumonia, mas não informou ao seu eleitorado nem interrompeu a campanha. Agora, por ordens médicas, ela passa alguns dias em repouso, enquanto líderes democratas ? incluindo também o vice-presidente, Joe Biden, e a primeira-dama, Michelle Obama ? falam em seu favor na disputa contra o republicano Donald Trump.

Em seu discurso, Obama também aproveitou para alfinetar mais uma vez o magnata. Ele criticou os elogios de Trump ao presidente russo, Vladimir Putin, por ter alto índice de aprovação em seu país. Recentemente, o magnata disse que o chefe do Kremlin era um líder superior a Obama.

? Pensem no que está acontecendo com o Partido Republicano ? disse Obama. ? E agora o candidato deles está por aí elogiando um cara, dizendo que ele é um líder forte porque ele evade países menores, prende seus oponentes, controla a imprensa e leva a economia a uma longa recessão.

Recentemente, o magnata disse que o chefe do Kremlin era um líder superior a Obama. A dois meses das eleições que designarão o sucessor de Obama, Trump insiste em sua vontade de transformar as relações com a Rússia, atualmente em seu nível mais baixo desde o fim da Guerra Fria.