Cascavel – A Associação de Moradores do Universitário abrange vários loteamentos do bairro que leva o mesmo nome, dentre eles, o Jaçanã, Dona Josephina, Jardim Panorâmico e o próprio Jardim Universitário.
À frente da associação há dois anos, Sandra Mara Soldan relata que dentre os principais problemas enfrentados pela comunidade está a necessidade de mais um Cmei (Centro Municipal de Educação Infantil).
Hoje, há casos de pais que têm de se deslocar por mais de dez quadras para deixar os filhos, sem contar a falta de vagas que é problema recorrente no município.
Aqui falta muita coisa, desde praças, por exemplo. Infelizmente o que temos a contar são muito mais problemas do que coisas boas.
Já em relação ao ensino fundamental e médio, a comunidade é atendida pela Escola Municipal Dilair Silvério Fogaça e pelo Colégio Estadual Olinda Truffa de Carvalho. Nesse, há dificuldade na acessibilidade e na trafegabilidade de pedestres na calçada em frente ao estabelecimento.
Como área de lazer, um campo de futebol, reivindicação antiga da comunidade, começou a ser executada há poucos dias com a limpeza da área, mas parou devido às constantes chuvas.
Outro problema que se repete no bairro são os terrenos baldios. Um deles, localizado na Rua Oliva, entre as ruas Edson Luiz Favarin e Ciências Sociais, chama a atenção pela altura do mato cerca de dois metros – o que contribui para proliferação de ratos e baratas. Restos de materiais de construção e até mesmo guarda-roupa são deixados no local. Segundo Sandra, o lote que tem 35 metros de comprimento é do Município.
Pedi um documento ainda no ano passado à prefeitura para garantirem que posso limpar o terreno e fiquei no aguardo. Mas lembro de que no caso dos terrenos particulares, o proprietário é que tem de fazer sua parte.
Já em relação ao t transporte coletivo, a presidente da associação diz que os loteamentos são bem atendidos. Passa ônibus de 20 em 20 minutos, relata.
Salão comunitário
O salão comunitário oferece aulas de zumba à comunidade às terças e quintas-feiras, graças ao aluguel pago pela professora à presidente da associação.
Se não alugar não tem como manter o espaço que é da comunidade, mas desde que se pague. A líder comunitária afirma que as despesas mensais com água e luz do salão giram em torno de R$ 170.
Lugar tranquilo
A presidente da associação, Sandra Mara Soldan, relata que o bairro é um lugar calmo e que dificilmente há registros de assaltos, por exemplo, mas ainda assim, foi reivindicada a instalação de câmeras de monitoramento e de UPS (Unidade Paraná Seguro), assim como há na região Norte da cidade, mas sem resposta. A moradora Rosa de Oliveira, que reside no Universitário há 22 anos, fala que adora morar no bairro.
Não sairia daqui por nada. Só acho que precisamos de mais um Cmei e uma UBS [Unidade Básica de Saúde] mais próxima daqui, pede. A unidade existente atende na Rua Universitária, próximo ao Terminal Sul.
