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Matador de que?

Com o objetivo de não repetir as derrotas de Palmeiras, Botafogo e Santos e honrar o futebol brasileiro no torneio continental, o Grêmio está em Guayaquil desde domingo para enfrentar nesta quarta-feira o Barcelona pelo jogo de ida das semifinais da Libertadores. A partida está marcada para as 21h45 (de Brasília).

Depois de vencer os cariocas em casa na fase de grupos, os equatorianos despacharam os paulistas nas oitavas e nas quartas de final da competição. As façanhas renderam o apelido de “matador de brasileiros” ao time equatoriano.

No entanto, os gaúchos já conquistaram duas vezes a competição, em 1983 e 1995, e querem aproveitar o espírito copeiro da equipe para voltar para Porto Alegre com um bom resultado.

O técnico Renato Portaluppi vai ter um confronto pessoal no duelo. Na Libertadores de 2008, o treinador foi vice-campeão no comando do Fluminense e perdeu nos pênaltis para a LDU de Quito. O arqueiro rival na época, José Francisco Cevallos, agora é o presidente do Barcelona.

Mas dentro de campo Renato vai ter as dúvidas de Luan e Michel, que não estão 100% fisicamente para o jogo. Quem está bem no time é o paraguaio Lucas Barrios, que fez seis gols no torneio até aqui. Já o espião é Michael Arroyo, ex-integrante do time de Guayaquil, que vive bom momento na competição continental, mas situação ruim no campeonato equatoriano, com duas vitórias em 13 jogos.

Novidade e volta

O jogo de hoje vai ser a primeira vez que a Conmebol utilizará o a´rbitro de vídeo em partidas de competições oficiais. Os jogadores do Grêmio foram alertados pela direção do clube sobre como agir em situações em que o recurso for usado. Na semana que vem, na quarta-feira, as duas equipes se encontrarão para o duelo de volta da semifinal, na Arena do Grêmio, e definir quem vai avançar para decidir o título com o vencedor da outra semifinal, entre os argentinos Lanús e River Plate.