Cotidiano

Influenza aviária: Dip Frangos entra na campanha de prevenção

Brasil é único entre maiores criadores de aves que jamais registrou caso da doença

Cascavel – A Dip Frangos S/A é parceira da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal) em uma campanha para manter a influenza aviária bem longe das propriedades no Brasil. A associação criou o Gepia (Grupo Estratégico de Prevenção da Influenza Aviária), para definir políticas de ação e prevenção contra a doença.

A iniciativa contempla governo e o setor privado, desde eventos e cursos específicos, estratégicas de comunicação e outros mecanismos, até a formatação de atividades voltadas para a emergência sanitária. Uma das ações envolveu a elaboração de cartazes de conscientização, fixados em granjas, escritórios, sindicatos, frigoríficos, casas de produtos veterinários, entre outros locais.

O Brasil é o único país que entre os maiores criadores de aves do mundo, nunca registrou sequer um caso de influenza aviária em seu território. Por isso, a necessidade de adotar essas medidas e todos os cuidados pertinentes para evitar a presença da doença.

Focos de influenza aviária de alta patogenicidade foram registrados em diferentes países, com detecção do agente em espécies da avicultura industrial. Estes focos causaram morte ou sacrifício de milhões de aves, e expressivas perdas para a atividade avícola industrial no mundo.

Aves silvestres

O contato com as aves silvestres é, portanto, um dos principais fatores determinantes dos surtos da doença em aves domésticas. Além da possibilidade da chegada do vírus ao território nacional (por meio de aves migratórias), outras formas de introdução e disseminação devem ser consideradas: movimentação internacional de aves de produção e de companhia, criações consorciadas de muitas espécies em um mesmo estabelecimento e o comércio de materiais genéticos, produtos e subprodutos avícolas.

Turistas provenientes de áreas infectadas pelo vírus, por seus calçados e vestimentas podem funcionar como vetores mecânicos. Frente a isso, aconselha-se que viajantes com destino a áreas afetadas pela doença evitem visitas a estabelecimentos avícolas em seu retorno ao Brasil, por pelo menos 15 dias.