Cotidiano

Ida de Lula a Fortaleza não ajudou Luizianne a crescer em pesquisa

BRASÍLIA ? A ida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Fortaleza, para participar de atos de campanha na semana passada, não serviu para ajudar a candidata do PT à prefeitura da capital cearense, a deputada federal Luizianne Lins, a melhorar seu lugar na disputa eleitoral. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, publicada neste sábado no site do jornal O Povo, Luizianne se manteve estável, no terceiro lugar, oscilando de 16% para 15%.

O prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), manteve a liderança, oscilando de 32% para 34%. O único a crescer nas intenções de voto, segundo a pesquisa, foi o deputado estadual Capitão Wagner (PR), que passou de 24% para 28%. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.

Apesar de Roberto Cláudio e Capitão Wagner estarem empatados tecnicamente no limite da margem de erro, o Datafolha aponta que, estatisticamente, é mais provável que o prefeito esteja liderando. Roberto Cláudio é apoiado pelos irmãos Ciro e Cid Gomes, ambos ex-governadores do Ceará e ex-ministros de governos petistas, e também pelo governador do estado, Camilo Santana (PT), que não participa desta campanha devido a impedimentos legais e compromissos com seu partido, segundo seus interlocutores.

Assim como seus adversários, Capitão Wagner também é apoiado por caciques do cenário político nacional. Os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Eunício Oliveira (PMDB-CE), líder do partido no Senado, se uniram para tentar eleger o deputado estadual à prefeitura de Fortaleza. Uma aliança que repete a composição de apoio ao presidente Michel Temer no Congresso.

Segundo o jornal O Povo, a pesquisa entrevistou 864 eleitores de diversos bairros, entre 22 e 23 de setembro, e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE) com o número CE-02799/2016.

Os demais candidatos oscilaram dentro da margem de erro e, juntos, somam 10% das intenções de voto. Brancos e nulos foram de 8% para 6%, e indecisos passaram de 8% para 6%.