Enquanto segue o imbróglio envolvendo o Maracanã e os problemas com Edson Passos, que teve parte da cobertura das arquibancadas destruída por um temporal, o Fluminense avalia outros palcos para mandar seus jogos em 2017. Ao menos neste início de temporada. Duas opções são especuladas: Los Larios, em Xerém, e Moça Bonita, em Bangu.
O presidente Pedro Abad diz que o clube monitora a situação de Edson Passos, mas afirma também buscar alternativas, sem citar locais específicos.
– Mandamos um representante do Fluminense lá no Giulite e estamos em fase de coleta de orçamentos para efetuar os reparos e tornar o local totalmente seguro para o torcedor, e apto para receber os jogos do time. Sentaremos junto com o America para tomar as medidas para que o Giulite seja utilizado. Estamos estudando algumas opções. Temos uma equipe tratando especificamente deste assunto, buscando a melhor solução para o elenco e também para o torcedor tricolor, dentro das necessidades da TV. O interesse existe, mas temos questões contratuais a serem definidas. Estamos coletando todas as informações antes de tomar qualquer decisão. Vamos conversar com o America para achar uma melhor resolução do caso – comentou o mandatário tricolor.
– Os engenheiros estão fazendo laudos e, junto com isso, serão necessários reparos. É muito difícil dar um prazo, pois depende de um laudo. Espero que em um mês e meio, dois meses, as coisas aconteçam numa solução satisfatória, mas é um chute. Precisamos saber o valor desses reparos, combinar com o America e fazer a execução para que Giulite esteja o mais rapidamente à disposição. Estamos avaliando outras alternativas, dentro do Rio de Janeiro, para o Fluminense mandar os seus jogos enquanto o Giulite Coutinho não tiver condiçõe – completou Abad.
Moça Bonita, por não ter iluminação, seria apenas para jogos diurnos. Já Los Larios, para as partidas noturnas.
Abad já havia lamentado sobre a situação de abandono do Maracanã, estádio que o Fluminense firmou contrato por mais 32 anos.
– É lamentável constatar que o Maracanã esteja num estado de conservação tão ruim. Temos um contrato em vigor, válido por 32 anos e esperamos que o mais rapidamente possível esta situação possa ser resolvida – concluiu o presidente.