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Festa do Trabalhador: uma delícia de tradição

Cascavel – Quem ainda não garantiu ingresso para a tradicional Festa do Trabalhador promovida pelo Seminário Diocesano São José, em Cascavel, na próxima terça-feira (1º), tem até segunda-feira (30) para comprá-lo. As fichas para o costelão, prato principal da festa, são comercializadas em todas as paróquias da cidade e também na Paróquia Santa Tereza D’Ávila, em Santa Tereza do Oeste.

A festa começa na noite de segunda-feira (30). Duas toneladas de dobradinha serão servidas em jantar realizado no restaurante do seminário. Cada porção é vendida a R$ 35, e quem fizer a refeição no local tem direito a acompanhamentos (queijo ralado e pão). Aqueles que levarem a marmita para casa só recebem a porção. O jantar será servido a partir das 18h30.

Tradição e recordes

Todos os anos a festa vira notícia nacional. Isso devido à quantidade de costelões assados no chão. Neste ano, de acordo com o padre Jorge Lindner, a expectativa é de que sejam assadas 16 toneladas de costelão para mais de 20 mil pessoas. Cada costela, com uma média de 20 quilos, serve até 25 pessoas e é vendida a R$ 400. “Pretendemos assar 450 costelões, o mesmo número do ano passado”, diz Lindner.

Além disso, o Seminário Diocesano São José oferece a costelinha, a um custo de R$ 70. O espeto serve até oito pessoas. Na edição passada, foram comercializados 1,9 mil unidades.

Mais opções

Pelo segundo ano, a Festa do Trabalhador tem almoço também no restaurante. Lá, o cardápio é variado, com carne, saladas, arroz e cuca. O local tem capacidade para mil pessoas. Cada ingresso custa R$ 40.

O valor arrecadado durante a festa é usado na manutenção do seminário e na formação de futuros padres por quase um ano.

 

Religião e voluntariado

O padre Lindner reforça o verdadeiro sentido da Festa do Trabalhador. Muito mais que um bom e saboroso almoço, o dia lembra a trajetória de São José Operário, padroeiro dos trabalhadores. “Ele era um trabalhador e foi reconhecido por isso. Então, acima de tudo, precisamos sempre destacar o cunho religioso desta grande confraternização”.

E para que o dia seja apenas de comemorações, o seminário conta com a ajuda de 600 voluntários, que trabalham desde a montagem da estrutura para a festa até a preparação dos alimentos. “Na terça-feira (1º) eles chegam aqui por volta das 4h e já começam a assar os costelões para que dê tempo de serem servidos para o almoço”, comenta Lindner.