Na reapresentação da Chapecoense, um mês e oito dias depois da tragédia que matou 71 pessoas, entre jogadores, comissão técnica, dirigentes e jornalistas, o diretor de futebol do clube, Rui Costa, disse que o time será competitivo. Ele reconheceu que 2017 será um ano diferente, de recomeço. Mas nem por isso, segundo afirmou, a mentalidade será outra: a Chape quer entrar para disputar os jogos com a mesma vontade de antes do acidente de avião que marcou, com dor e sofrimento, a história da equipe catarinense.
– É um ano de transição, mas não significa que não vamos competir em alto nível. Peço paciência às pessoas que vão nos avaliar, porque o desafio é muito grande, mas vamos encarar o desafio – prometeu.
Costa, que trabalhou no Grêmio e foi contratado pela Chape após a tragédia, para ajudar na reestruturação, contou que está ansioso para as competições começarem:
– Não vejo a hora de ver o estádio cheio e o time em campo – afirmou.
Segundo o dirigente, outros atletas ainda serão contratados:
– Chegarão outros jogadores, principalmente goleiros, porque só temos o Elias (ex-Juventude) e jogadores da base. Este grupo que está aqui hoje é muito importante para nós, fez todo um esforço para estar aqui, mas ainda virão outros jogadores.