Esportes

Copa Truck define pilotos para a Final

Para Fábio Fogaça, a penalização foi injusta porque seu caminhão Protótipo não tinha fumaça

Fábio Fogaça fez provas de recuperação e sai de Curitiba com o 11º lugar na Corrida 2 - Crédito: Vanderley Soares
Fábio Fogaça fez provas de recuperação e sai de Curitiba com o 11º lugar na Corrida 2 - Crédito: Vanderley Soares

A Copa Truck definiu domingo, em Curitiba, os três últimos finalistas para a Grande Final, que será no dia 13 de dezembro em Interlagos (SP). Com um sétimo e um sexto lugares, respectivamente, Valdeno Brito levou o título da Terceira Copa graças principalmente às duas vitórias obtidas na etapa anterior, em Cascavel.

Os outros classificados foram Felipe Giaffone, vice-campeão, e Danilo Dirani, que garantiu a última vaga e tirou da briga Paulo Salustiano, que venceu a segunda corrida.

Valdeno terminou a Terceira Copa com 63 pontos, contra 55 de Giaffone, 54 de Dirani, 53 de André Marques e 50 de Salustiano. Com isso, o Ranking da Grande Final tem Beto Monteiro na ponta, com 224 pontos, André Marques, com 216, Valdeno Brito, com 212, Wellington Cirino, Jô Augusto e Felipe Giaffone com 210, além de Danilo Dirani, com 208 – o restante do grid corre normalmente a final, mas não disputa o título com os outros sete.

 


Fogaça diz que sua corrida acabou com a penalização

O piloto paulista Fábio Fogaça, da equipe FF Motorsport/Quartzolit/Brasilit/Kraucher, saiu de Curitiba com o abandono na Corrida 1 e o 11º lugar na Corrida 2 da penúltima etapa da Copa Truck, disputada domingo. Ele diz que sua corrida terminou com a penalização por fumaça no sábado, horas depois do treino classificatório. Fábio tinha conquistado o 11º lugar e, com a penalização, caiu para 21º no grid de largada. O pernambucano Beto Monteiro ganhou a Corrida 1 e o paulista Paulo Salustiano, a 2. Ambos competem com um Volkswagen.

Para Fábio Fogaça, a penalização foi injusta porque seu caminhão Protótipo não tinha fumaça. Tudo aquilo que aconteceu nas duas corridas de domingo foi reflexo da penalização. Na Corrida 1, ele abandonou a quatro voltas da bandeirada porque derreteu uma mangueira de ar em decorrência de um toque na largada, que amassou o escapamento. Na Corrida 2, largou dos boxes e chegou a ocupar a décima colocação, mas terminou em 11º. “Com o problema da mangueira, não conseguia engatar as marchas. Na Corrida 2, tivemos o problema na última volta. Nossa corrida acabou ao ser penalizado injustamente no sábado. Em decorrência de tudo isso, o 11º lugar foi um bom resultado, pois as equipes que chegaram à nossa frente têm um poder de fogo maior”, frisa Fábio Fogaça.