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Copa do Mundo de 2026

A Fifa (Federação Internacional de Futebol) confirmou ontem, em Moscou, as candidaturas do Marrocos e da aliança formada por Estados Unidos, México e Canadá para disputar a organização da Copa do Mundo de 2026.

A entidade considerou as duas candidatas válidas após receber o relatório do grupo de trabalho, que avaliou as possíveis sedes e as considerou aptas a participarem da votação que será realizada no 68º Congresso da entidade nesta quarta-feira, véspera da abertura do Mundial da Rússia.

Apesar de as duas propostas terem sido aprovadas, a diferença de pontos atribuídos no relatório da comissão foi gigantesca. O projeto conjunto conquistou 402,8 pontos (de 500) contra 274,9 do Marrocos, que tenta pela quinta vez sediar uma Copa do Mundo.

Foram avaliados, dentre diversos itens, o risco geral e a pare técnica das cidades, na qual a infraestrutura representava 70% do total.

Nesse quesito, que incluía a observação de estádios, instalações de equipes e árbitros, acomodações, transporte, centros de comunicação e áreas para torcedores, a proposta conjunta superou a marroquina, que só teve vantagem nos custos de organização, ingressos e hospitalidade.

A comissão da Fifa visitou as sedes em abril e destacou no relatório que Marrocos conta com um forte apoio governamental, embora haja a necessidade de construir ou reformar completamente muitas estruturas para estádios, transporte e alojamentos, o que representaria um grande risco.

A votação de quarta-feira será diferente das eleições realizadas pela Fifa para as edições anteriores. Além de ser a primeira aberta, em fevereiro do ano passado o Conselho da entidade aprovou o sistema em que o vencedor precisará apenas de uma maioria simples (mais de 50%) dos votos válidos e, diferentemente das últimas disputas, quando só o Comitê Executivo podia votar, agora a decisão será das 211 federações nacionais que compõem o seu quadro.