Política

Coluna Esplanada: política do Amapá, família Alcolumbre e Ricardo Barros

Coluna Esplanada: política do Amapá, família Alcolumbre e Ricardo Barros

Amapá em chamas

O apagão de energia causou curto-circuito na política do Amapá e deu choque na campanha eleitoral da família Alcolumbre. Moradores de comunidades carentes estão nas ruas em protestos por água potável e alimentos (escassos nos supermercados). Perecíveis e carnes acabaram há dias, ou estragaram. Os mais exaltados apedrejaram viatura da PM e dos Bombeiros na noite de quarta. O irmão do presidente do Senado, Josiel Alcolumbre (DEM), que disputa a prefeitura na capital, teve considerada queda nas pesquisas de intenção de votos nos últimos dias por causa do apagão. O povo põe parte da culpa no senador Davi Alcolumbre, que há meses tomou a frente em várias articulações para ajudar o Estado – e também o projeto eleitoral do irmão, usando a vitrine do cargo. A conta chegou picotada, por ora, e com saldo negativo.

Urna lacrada

O TSE, consultado pelo TRE do Estado, acolheu pedido de adiamento das eleições municipais no Amapá para dezembro. Uma frente suprapartidária correu para solicitar.

Mas quem assiste?

Apenas a TV Globo e a Rádio CBN – do mesmo grupo – estão no ar no Estado, por uso de gerador próprio, a diesel. Todas as outras TVs e rádios estão fora do ar.

Prona

O STF julga dia 21 recurso dos advogados do antigo Prona numa ação de “desfusão” da legenda com o ex-Partido Republicano, que voltou ao nome original Partido Liberal.

Esportiva$

Enquanto o governo federal não regulamenta as apostas esportivas, os sites de apostas ganham milhões de reais, não geram emprego nem pagam tributos no País – são de propriedades de estrangeiros e até brasileiros, com portais “hospedados” em provedores no exterior. Fazem forte propaganda nas TVs e na internet do Brasil.

Aposta na mídia

Empresários do Brasil que pretendem trabalhar legalmente no setor reclamam que o governo dá de ombros e não promove regras para o mercado interno. Assim, encontram forte concorrência dos gigantes em países latinos e na Europa, que vendem seus produtos pela mídia brasileira. Há caso de investimentos de R$ 100 milhões num grupo de TV no Brasil que veicula propaganda de apostas.

Fora do ar

O deputado federal Ricardo Barros, líder do Governo, perdeu a rádio Nova Ingá no Paraná por infringir a legislação e aparecer como sócio da emissora enquanto parlamentar. A Justiça determinou a perda da concessão pública e relicitação da mesma.

Aliás…

… uma rádio de médio porte em cidades do interior (transferência de concessão + equipamentos), atualmente, não custa menos de R$ 8 milhões na praça.

***Alívio paliativo

O governo federal liberou mais de R$ 9,6 milhões para 111 asilos do Estado do Rio de Janeiro. É um alívio imediato – e paliativo – num momento de combate à covid-19.

***Memória

Morreu na quarta-feira um dos mais combativos funcionários da Infraero contra malfeitos da empresa, com 41 anos de serviço. Carlos Luna era servidor de carreira e entrou na lista de 93 empregados forçados a se aposentar, na nova estrutura da estatal.

***Dois em um

O candidato João Campos (PSB) colou a sua imagem à do falecido pai, o ex-governador Eduardo Campos, na disputa no Recife. Na TV, aparecem como sendo uma só pessoa. Campos polariza a disputa com o ex-ministro da Educação Mendonça Filho (DEM).

Solar social

Desde maio, o condomínio do Minha Casa Minha Vida Total Ville 402, em Santa Maria, cidade satélite do DF, tem suas áreas comuns abastecidas por energia solar e economiza R$ 3 mil ao mês. O projeto foi desenvolvido pela Blue Sol Energia Solar.