O governo da China afirmou, nesta quinta-feira, que o país planeja limitar o gasto exorbitante realizado por clubes em transferências internacionais de jogadores. De acordo com um porta-voz do departamento nacional de esportes, a ideia das autoridades chinesas é “regular e restringir contratações de preço elevado, e fazer restrições razoáveis aos jogadores”.
O futebol chinês bateu o recorde asiático de transferências logo no início da janela de janeiro, com a contratação do meia brasileiro Oscar, que estava no Chelsea, pelo Shanghai SIPG por 60 milhões de euros.
Além da contratação mais cara da Ásia, a China também emplacou o jogador mais bem pago do mundo: o argentino Carlitos Tévez, que deixou o Boca Jrs. para receber 38 milhões de euros por temporada no Shanghai Shenhua.
De acordo com o porta-voz do governo chinês, que não citou situações específicas que tenham alarmado as autoridades, é necessário controlar o que chamou “investimento irracional” em jogadores.
Para o governo, é importante garantir a estruturação dos clubes no longo prazo e identificar equipes que eventualmente se coloquem em situações arriscadas financeiramente devido aos gastos elevados em contratações.
