A China está disposta a facilitar os investimentos estrangeiros em alguns setores cruciais, como o turismo e a alta tecnologia, indicou a Comissão Nacional para a Reforma e o Desenvolvimento (NDRC).
A agência de planejamento cita uma série de setores que poderão se abrir ao capital estrangeiro como a eletrônica para o automóvel, as baterias de carros, o material ferroviário ou os parques de diversões.
A imprensa oficial elogiou este anúncio e insistiu na necessidade de atrair capital e tecnologia estrangeiros para o setor industrial, em particular o de energias renováveis e veículos elétricos.
A lista de setores onde está proibido o investimento estrangeiro e agora de 62, comparada a de 95 do ano passado.
Segundo os observadores, a abertura de novos setores ao capital estrangeiro é explicada pela necessidade das autoridades de lutar contra a fuga de capitais.
Preocupados com a fragilidade da economia chinesa e a desvalorização do iuane, os pequenos investidores e as companhias chinesas preferem investir fora do país.
“De qualquer maneira, as autoridades estavam decididas a limitar as restrições aos investimentos estrangeiros. Mas decidiram avançar na aplicação da medida porque precisam urgentemente de dinheiro fresco para compensa a queda vertiginosa das reservas de divisas este ano”, comentou Liao Qun, economista do Citic Bank International.