Cotidiano

Casa Branca: Morte de Fidel não atrasará degelo com Cuba

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WASHINGTON – A Casa Branca defendeu a continuidade da reaproximação diplomática com Cuba, afirmando que a morte do ex-líder Fidel Castro não atrasará os esforços. Foi umar esposta a ameaças do presidente eleito, Donald Trump, com quem Barack Obama conversou neste fim de semana. Obama Cuba

? Qualquer medida para reverter a normalização das relações ao longo dos últimos dois anos significaria um baque econômico para os cidadãos cubanos ? disse o porta-voz Josh Earnest

O porta-voz destacou medidas econômicas já adotadas nos últimos tempos, como retomada de voos comerciais e maior liberdade para transações entre empresas americanas e cubanas.

? Esta nova política oferece mais liberdade aos cidadãos americanos para visitar Cuba ou enviar dinheiro a membros de sua família em Cuba, ou participar em negócios. São benefícios dos quais os cidadãos americanos desfrutam agora.

O presidente eleito disse no Twitter nesta segunda-feira que irá acabar com o acordo entre Estados Unidos e Cuba, a não ser que Havana faça concessões em termos de direitos humanos e abertura da economia. O republicano já havia expressado a intenção de fazer esta ameaça durante a sua campanha presidencial. A postura do magnata poderia colocar em jogo o legado do atual chefe da Casa Branca, Barack Obama, que trabalhou por uma complexa e longa reaproximação diplomática entre os dois países ao longo do seu governo.

“Se Cuba não estiver disposta a fazer um acordo melhor para o povo cubano, o povo cubano/americano e os EUA como um todo, eu irei acabar com o acordo”, escreveu Trump.