Cotidiano

Candidatos que vão a 2º turno em São Gonçalo ficaram praticamente empatados

INFOCHPDPICT000061925852RIO – A eleição em São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do Estado do Rio, será decidida no segundo turno entre José Luiz Nanci (PPS) e Dejorge Patrício (PRB). Eles deixaram para trás o atual prefeito, Neilton Mulim (PR) ? que tinha a ex-prefeita Graça Mattos (PMDB) como vice ? e terminaram a votação com uma diferença de 896 votos: Nanci teve 82.848 (20,46%) e Dejorge 81.952 (20,24%).

Neilton alcançou apenas o terceiro lugar (65.922 votos ou 16,28%), mesmo tendo uma coligação de peso. A sua gestão, porém, sofreu duras críticas durante a campanha, especialmente nas áreas de Transporte e Educação, enfrentando paralisações de professores.

Em quarto lugar ficou Brizola Neto (PDT) com 12,25% (49.599 votos), apoiado pela ex-prefeita Aparecida Panisset. Marlos Costa (PSB) teve 10,16% (41.145 votos); Diego São Paio (Rede) 8,27% (33.474 votos); Dilson Drumond (PSDB) 7,72% (31.265), e Professor Josemar (PSOL) 4,14% (16.754) e Deyse Oliveira 0,49% (2 mil). Os gonçalenses depositaram nas urnas votos em branco (7,70%) e mais 91.021 votos nulos (16,94%).

Vereador por cinco vezes, deputado estadual e ex-secretário estadual de Envelhecimento Saudável, José Luiz Nanci conta com o apoio do empresariado gonçalense. Dejorge Patrício é vereador de primeiro mandato e foi o mais votado nas eleições de 2012. Tem reduto eleitoral no Boaçu e já foi secretário de Neilton Mulim, comandando a pasta de Parques e Jardins.

? Minha campanha será na rua. O importante é estar junto com o povo. Meu padrinho vai ser o eleitor ? disse Nanci, que votou no Colégio Santa Terezinha.

Dejorge se mostrou confiante:

? O resultado é a prova de que a população de São Gonçalo está cansada de ser enganado e de políticos antigos que só prometeram e nunca fizeram nada pela cidade.

Apesar da grande movimentação provocada pela ida de mais de 680 mil eleitores às urnas, São Gonçalo teve uma votação tranquila. A boca de urna, porém, aconteceu livremente, sem repressão, e as principais ruas ficaram cobertas de panfletos. Até o início da tarde, quatro urnas haviam sido substituídas, segundo o Tribunal regional Eleitoral (TRE-RJ).

EDUARDO GORDO

Personagem central de um escândalo envolvendo a venda forçada de exemplares do caderno ?Mais São Gonçalo?, do jornal ?Extra? ? que mostrava na capa uma denúncia contra ele ?, Eduardo Gordo foi reeleito com 4.372 votos para a Câmara Municipal. O MP pediu a cassação do registro do político, mas ainda não houve definição. (Do Extra)