Com a temporada do Campeonato Metropolitano de Marcas perto de começar em Cascavel, a corrida da maioria dos pilotos têm sido fora da pista do Autódromo Zilmar Beux. Enquanto o acerto ideal na preparação dos carros é o foco neste período para alguns competidores e equipes, outros correm atrás de apoio para garantir um lugar no grid. Esse é o caso do piloto Marcos Cortina, que é o atual campeão da categoria Turismo 1600 ao lado de Beto Vanzin.
“O Beto não poderá participar da 1ª etapa e estou buscando recursos para competir sozinho. Preciso de investimento para pagar os custos da prova e a contrapartida pode ser adesivo no carro ou no macacão de corrida”, explica Cortina, que tem seu VW Gol número 5 preparado pelo pai Antônio.
A família Cortina também conta com peças de reposição para o carro. Ainda assim, o custo estimado por etapa do Metropolitano gira em torno de R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil. “Estou nas pistas desde 2001 e desde sempre foi assim: ‘correndo atrás de patrocínio’. Nem sempre conseguimos, mas de um jeito ou de outro sempre tem alguém que ajuda”, explica Marcos, que em 2017 havia sido vice-campeão na Turismo 1600 e em 2014 se sagrado vice-campeão na categoria N, à época para carros equipados com carburador.
Para 2019, os planos da família Cortina incluem competir pela categoria B, para a qual teve acesso com o título conquistado em 2018 e que tem regulamento diferenciado daquele que está acostumada. A primeira etapa do Metropolitano de Marcas está prevista para o dia 14 de abril, e até Marcos corre atrás de patrocínio: “preciso de apoio para participar”.
