Cotidiano

#BoycottStarbucks: Clientes pedem boicote à rede de cafeteria após contratação de refugiados

RIO ? A maior rede de cafeterias do mundo Starbucks virou nesta segunda-feira alvo de boicote de alguns clientes, favoráveis à nova política de imigração anunciada pelo presidente americano Donald Trump, após anunciar um projeto para contratar cerca de 10 mil refugiados nos próximos cinco anos em 75 países.

Nas redes sociais, um movimento articulado por alguns frequentadores da rede ameaça deixar de ir à cafeteria. A hashtag #BoycottStarback chegou a liderar os assuntos mais comentados do Twitter na tarde desta segunda, com mensagens de apoio e também repúdio ao movimento.

Uma das principais críticas à decisão de Howard Schultz, presidente da Starbucks, é a contratação de refugiados e não veteranos de guerra e americanos.

No comunicado divulgado no domingo, Schultz afirmou que a empresa está pronta para ajudar e apoiar clientes, parceiros e suas respectivas famílias se sanções, restrições de imigração ou impostos os afetarem:

? Estamos no negócio para inspirar e nutrir o espírito humano, uma pessoa e um bairro de cada vez. Isso não vai mudar. Vocês têm a minha palavra sobre isso ? disse ele.

Vários países e empresas repudiaram publicamente o decreto de Trump. O chefe executivo da General Electric, Jeff Immelt, expôs aos funcionários a preocupação em relação a essa medida, uma vez que muitos funcionários são dos países mencionados.

O presidente Donald Trump proibiu, por 90 dias, a entrada nos Estados Unidos de cidadãos do Irã, Iraque, Líbia, Somália, Sudão, Síria e Iêmen e também vetou a entrada de refugiados no país por 120 dias.