Política

Bilhetagem deficitária

Implantado há três anos, o sistema de bilhetagem eletrônica ainda gera divergências em Cascavel e tende a retornar as discussões na Câmara de Vereadores.

O vereador Paulo Porto (PCdoB) questiona a bilhetagem integral: hoje na cidade é impossível usar o transporte público sem o cartão da ValeSim, empresa mantida pela Viação Capital do Oeste e a Empresa Pioneira. “Se Cascavel continuar com a bilhetagem eletrônica, precisa flexibilizar: aceitar o dinheiro e oferecer mais estabelecimentos para recarga dos cartões”, diz Porto.

Os passageiros se habituaram ao uso do cartão, mas a dificuldade, segundo o vereador, está com os turistas. “Não podemos aceitar que alguém chegue a Cascavel pelo aeroporto, por exemplo, e não tenha como usar o transporte público por não ter o cartão”.

Um seminário será realizado em breve para debater a mobilidade urbana: transporte municipal, ciclovias e transporte rural. O exemplo de Curitiba, Capital do Estado, é usado pelo parlamentar para contrariar o sistema de Cascavel. “Temos que reconhecer que não foi algo positivo. Em Curitiba 65% dos passageiros usam dinheiro e apenas 35% bilhetagem, além disso tem as catracas para comprar a passagem. Aqui não temos”.a