Esportes

Atleta é procurada para antidoping em evento com presidente da Itália

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) parece determinada até demais em testar atletas antes da Olimpíada de 2016. Nesta quarta-feira, agentes da Wada tentaram acessar o Palácio Quirinal, residência oficial do presidente da Itália, Sergio Mattarella, para fazer um exame surpresa em Elisa Rigaudo, bronze na marcha atlética em Pequim-2008.

Rigaudo, classificada para a marcha atlética na Rio-2016, estava no Quirinal com outros atletas, em um evento oficial com o presidente italiano. Como não estavam credenciados para a cerimônia, os agentes foram impedidos de entrar pela segurança do local. Mostrando bom humor, Rigaudo comentou a situação em uma rede social:

– Tiveram que explicar aos agentes alemães que tipo de lugar é o Quirinal. É como se tivessem tocado a campainha da (chanceler alemã) Angela Merkel! – escreveu a atleta.

De acordo com as regras da Wada, os atletas devem manter a entidade informada dos locais que frequentam em determinada janela de horário, para que possam ser encontrados pelos agentes de controle de dopagem para exames surpresa. Em caso de seguidas ausências dos atletas nos locais informados, ou de impedimentos para que os testes sejam realizados, a Wada pode considerar a falta como um caso positivo de doping e pedir uma suspensão.

O caso de Rigaudo, contudo, não chegou a tanto. Após serem barrados no palácio presidencial, os agentes puderam colher amostras da atleta na sede do Comitê Olímpico da Itália, em Roma, ainda nesta quarta-feira.