Uma dívida de R$ 22 mil contraída ainda no ano de 2009 e que em dezembro de 2018 estava atualizada para cerca de R$ 160 mil tem atrapalhado os planos do Cascavel CR para 2019 e pode fazer o time sair de cena para voltar apenas em 2021.
É que o presidente da equipe, Tony Di Almeida, não esconde a insatisfação de ainda não ter conseguido achar uma solução para quitar a pendência, que estava fora dos planos, por tramitar na esfera cível, e vê no pedido de licença à Federação Paranaense de Futebol uma alternativa para realizar o pagamento sem refletir no departamento futebol, que já conta com o elenco completo treinando há um mês para o Estadual, no qual tem estreia marcada para o dia 19 contra o Athletico, em Curitiba.
“Essa dívida é referente ao aluguel de alguns apartamentos próximos ao Estádio Olímpico e da qual eu não tinha conhecimento. Nos últimos anos conseguimos acertar muitas pendências trabalhistas e feito muitos acordos, mas essa não tínhamos conhecimento, não constava no CNPJ. Estamos tentando um acordo e ainda cabe recurso, mas encontramos dificuldades pelo recesso de fim de ano. Estamos ‘sem fôlego’, mas buscando um acerto. Se não conseguirmos vamos ter que sair por um tempo, até acertar as pendências, para retornar em 2021 concentrado apenas no futebol”, diz o dirigente.
Consequências
Caso peça licença de três anos à Federação, o Cascavel CR será automaticamente rebaixado à Terceira Divisão, a qual poderá participar a partir de 2021. Com isso, o Independente de São José dos Pinhais deverá ser convidado a participar do campeonato deste ano, por ter sido o terceiro colocado na Segundona 2018, seguido por PSTC e Paranavaí, respectivamente.
Dentro de campo
Enquanto a diretoria do Cascavel CR busca soluções para os problemas extracampo, o departamento de futebol segue focado na preparação para o Paranaense 2019. Jogadores e comissão técnica, aliás, aproveitaram a folga de fim de ano para se manter unidos. Numa ação social e de aproximação da comunidade, os atletas participaram da entrega da doação de cinco cestas básicas, cada uma no valor de R$ 390, à Associação Esportiva Comunitária Clarito, que desenvolve atividades associadas à defesa de direitos sociais.