Esportes

Jogadores de vôlei da seleção cubana são condenados por estupro

Cinco jogadores da seleção cubana de vôlei foram condenados, nesta terça-feira, pelo esturpro de uma finlandesa em julho deste ano, durante uma etapa da Liga Mundial disputada na Finlândia. Rolando Cepeda Abreu (27), Abrahan Alfonso Gavilán (21), Ricardo Norberto Calvo Manzano (19) e Osmany Santiago Uriarte Mestre (21) foram condenados a cinco anos de prisão, enquanto Luis Tomas Sosa Sierra (21) recebeu uma pena de três anos e meio.

Um sexto jogador que também estava detido, Dariel Albo Miranda, foi absolvido, após a vítiima confirmar que ele não participou do crime. O julgamento ocorreu em um tribunal de primeira instâsncia na cidade de Tampere, a mesma onde ocorreu o estupro.

Além da detenção, os atletas terão que pagar uma indenização de £20,5 mil (R$ 75,8 mil, na cotação atual) à vítima. De acordo o tribunal distrital de Pirkanma, o crime ocorreu no dia 2 de julho. Segundo a acusação, os jogadores “tinham juntos e em compreensão mútua forçado (a vítima) a vários atos sexuais por meio da violência e aproveitando-se de seu estado de impotência”. Nenhum dos envolvidos defendeu a seleção cubana durante dos Jogos Olímpicos do Rio.

Durante a investigação, a Associação Cubana de Voleibol disse que os estupro cometido pelos cinco atletas iam “totalmente contrários à disciplina, o senso de honra e respeito que norteiam o nosso esporte e nossa sociedade”.

As seleções masculina e feminina de Cuba não foram convidadas a participar das edições de 2017 da Liga Mundial e do Grand Prix. Embora a Ferederação Internacional de Voleibol (FIVB) não tenha se pronunciado sobre o caso, a imprensa cubana alega que a decisão seria uma punição ao país em decorrência do episódio.