Economia

Ministro diz que valor do auxílio emergencial é o “viável” e promete novo Bolsa Família para agosto

A Secretaria Especial de Comunicação Social informou nessa quinta-feira (18) que o presidente Jair Bolsonaro assinou as duas medidas provisórias para a retomada do auxílio

Ministro diz que valor do auxílio emergencial é o “viável” e promete novo Bolsa Família para agosto

Brasília – O ministro da Cidadania, João Roma, disse que os valores propostos para nova rodada do auxílio emergencial (de R$ 150 a R$ 375) foi o “viável” pelo limite total de R$ 44 bilhões de gastos autorizados pelo Congresso. Segundo o ministro, após as quatro parcelas previstas para serem pagas entre abril e julho, o Bolsa Família voltará em agosto reformulado, mais “robusto”, para ampliar a rede de proteção de forma permanente.

A Secretaria Especial de Comunicação Social informou nessa quinta-feira (18) que o presidente Jair Bolsonaro assinou as duas medidas provisórias para a retomada do auxílio.

No ano passado, o auxílio emergencial foi pago a 68 milhões de pessoas. Agora, a mais recente versão do cadastro terá 46 milhões de destinatários – uma queda de 22 milhões. O governo não pretende abrir um novo cadastro, salvo acréscimos por ordem judicial.

Na nova rodada, o desenho prevê quatro parcelas mensais. Cerca de 20 milhões de famílias na categoria “unipessoal” vão receber R$ 150, o que representa 43% do total. Outras 16,7 milhões de famílias têm mais de um integrante e vão receber R$ 250. A maior cota, de R$ 375, deve ser paga a cerca de 9,3 milhões de mulheres que são as únicas provedoras de suas famílias.

 

Novo Bolsa Família

Roma afirmou que o governo estuda a reformulação e a reestruturação do programa Bolsa Família para agosto. “Estamos, sim, estudando uma reestruturação do programa para que, já no mês de agosto, após a última parcela do auxílio, beneficiários do Bolsa Família possam encontrar um programa mais robusto que possa de fato servir como um caminho intermediário na saída do auxílio para retomada inclusive do crescimento econômico brasileiro e avançar com essa rede de proteção”, disse o ministro, que assumiu a pasta em fevereiro no lugar de Onyx Lorenzoni.

A ideia é unificar benefícios já existentes no programa, reajustar os valores e criar novas bolsas: por mérito escolar, esportivo e científico. Nesse desenho, 14,5 milhões de famílias seriam contempladas, o mesmo número das que vão receber o benefício neste mês de março.