Economia

Atividade econômica cresce 1,15% em 2018

Brasília – A economia brasileira cresceu 1,15% em 2018. É o que mostra o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central), divulgado nessa sexta-feira (15).

No último trimestre do ano, comparado ao período anterior, o crescimento ficou em 0,20%, de acordo com dado dessazonalizado (ajustado para o período). O quarto trimestre comparado a igual período de 2017 apresentou crescimento de 1,53%.

Em dezembro, frente a novembro de 2018, houve expansão de 0,21%. Na comparação com o último mês do ano passado e dezembro de 2017, o crescimento chegou a 0,18%.

O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica brasileira e ajuda o BC a tomar suas decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic. O índice incorpora informações sobre o nível de atividade dos três setores da economia: indústria, comércio e serviços e agropecuária, além do volume de impostos.

O indicador foi criado pelo Banco Central para tentar antecipar, por aproximação, a evolução da atividade econômica. Mas o indicador oficial é o PIB (Produto Interno Bruto), calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Produção industrial acima da média nacional

O Paraná encerrou 2018 com crescimento de 1,8% na produção industrial. O valor é um pouco maior do que a média brasileira, que foi de 1,1%, mas inferior ao registrado em 2017, que ficou em torno de 4,5%.

Mesmo assim, por se tratar de um ano atípico – com episódios que tiveram grande impacto no setor produtivo do Estado, como a greve dos caminhoneiros, a Operação Carne Fraca e as eleições -, o balanço sugere uma melhora na atividade, mesmo que ainda num ritmo mais lento do que o ideal.

Já as vendas industriais do Estado encerraram o ano com aumento de 3,4%. Resultado um pouco menor do que a média brasileira, de 4,1%.

No Paraná, os fatores que contribuíram para o crescimento foram as vendas para o exterior e para outros estados do País, com alta de 12% e 3,93%, respectivamente. Os destaques foram no segmento automotivo (11,21%), aparelhos e materiais elétricos (8,09%) e de máquinas e equipamentos (9,72%).