Economia

Argentina aprova imposto sobre riqueza

Se a pessoa tiver bens no exterior, a alíquota cresce 50%, mas, se ela decidir repatriar ao menos 30% de seus bens, essa diferença não se aplicará

Buenos Aires – A Câmara dos Deputados da Argentina aprovou na madrugada dessa quarta-feira (18) o “Aporte Extraordinário a Grandes Fortunas”, conhecido no país como o projeto do imposto sobre a riqueza, impulsionado pelo deputado Máximo Kirchner, filho da vice-presidente do país, Cristina Kirchner.

Os argentinos que possuem patrimônio maior do que 200 milhões de pesos (US$ 2,5 milhões) terão que pagar uma alíquota única, de caráter progressivo, que varia de 2% a 3,5% de seu bens – quanto maior o patrimônio, maior a alíquota. Se a pessoa tiver bens no exterior, a alíquota cresce 50%, mas, se ela decidir repatriar ao menos 30% de seus bens, essa diferença não se aplicará.

O governo de Alberto Fernández estima que cerca de 10 mil pessoas teriam que pagar a contribuição, mas especialistas acreditem que o número de afetados seja muito maior. Com isso, espera-se arrecadar 300 bilhões de pesos (US$ 3,7 bilhões).