Cascavel – Enquanto não há solução para o impasse no Jardim Veneza, o MNLM (Movimento Nacional de Luta Pela Moradia) segue os trabalhos no acampamento. Parte das árvores foi derrubada e as demarcações de terrenos são feitas.
A área destinada pela prefeitura deve abrigar famílias que têm prazo para deixar terrenos invadidos no Jardim Gramado.
A prefeitura esclarece que não é parte do processo judicial que envolve o proprietário da área invadida e invasores, mas que prossegue disposta a colaborar. A Sesop, Sema e Seplan tentaram fazer acessos e outros serviços, porém foram impedidas por moradores do entorno que não permitiram a movimentação de máquinas, afirmou.
Diante dessa situação e o risco da integridade física aos trabalhadores, o prefeito Edgar Bueno determinou suspender os serviços. O magistrado que determinou a reintegração de posse para 15 de dezembro, já retornou das férias e analisa documentação, imagens e reportagens, acrescenta a nota.
O poder público aguarda orientação do Judiciário para definir quais caminhos seguir. Em nota a prefeitura esclarece que a área, com 90% de condições de receber edificações, é alternativa provisória. A prefeitura prepara ação de reintegração, pois pessoas invadiram parte do local, fazendo demarcações e cortes de árvores desautorizados.
Integrantes do movimento garantem que não deixarão mais o local. Moradores do Jardim Veneza não aprovam a permanência dessas famílias e justificam que a região não está preparada para atender a demanda.