Cotidiano

Nomeada de Trump para CIA é investigada por tortura

WASHINGTON ? O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nomeou como número dois da CIA uma mulher que dirigiu uma das prisões secretas americanas na Tailândia, criada após os atentados de 11 de setembro. A indicação de Gina Haspel para o cargo de subdiretora foi muito bem recebida no quartal general da agência, mas já gerou polêmica. Gina é investigada pelo Senado por atos de tortura. Dois supostos membros da al-Qaeda foram submetidos a afogamento simulado no centro clandestino.

A escolha de Trump veio depois de o presidente defender a tortura na água como um método eficaz em interrogatórios de suspeitos de terrorismo.

Gina, que estará sob o comando de Mike Pompeo, é a primeira mulher espiã que chega ao posto de número dois da agência. Veterana das operações de espionagem, ela integrou a CIA em 1985 e serviu em vários países do mundo, como a embaixada americana em Londres.

Em 2013, foi nomeada chefe interina do Serviço Clandestino Nacional da CIA, mas foi substituída em poucas semanas devido à sua participação em interrogatórios nos quais foram empregados o afogamento simulado. Ela esteve presente em pelo menos dois interrogatórios.