RIO – O juiz Alexandre de Carvalho Mesquita, da 1ª Vara Empresarial do Rio, determinou ontem o bloqueio dos bens imóveis de Celso Barros, ex-presidente da Unimed-Rio, e Abdu Kexfe, ex-vice-presidente da cooperativa, conforme antecipou em seu blog o colunista do GLOBO Ancelmo Gois. Segundo Gois, os dois teriam de ressarcir R$ 730 milhões à operadora.
Priscilla Babo, sócia do escritório ESG Advogados, que defende a cooperativa carioca, explica que o objetivo da ação judicial, além do ressarcimento dos prejuízos, é a proteção de cooperados e beneficiários. A decisão, diz, foi uma vitória.
Em direção fiscal há dois anos e com um passivo de R$ 1,9 bilhão, a Unimed pode ter hoje um novo alento se for assinado o termo de ajustamento de conduta do Ministério Público com a Unimed Brasil que garantiria atendimento a beneficiários e mais prazo para negociação de dívidas.