Assis – A separação é apenas geográfica para sete empresas paranaenses do comércio varejista de peças agrícolas, que apesar de estarem sediadas em municípios diferentes, resolveram se unir para crescer. De micro e pequeno porte, encontraram no associativismo uma forma para competir e, principalmente, para se desenvolver, mesmo diante da retenção na economia.
Atualmente, formam a rede Força do Campo, empresas dos municípios de Assis Chateaubriand, Astorga, Guaíra, São Miguel do Iguaçu, Terra Roxa, Toledo e Vera Cruz do Oeste. Contudo, está aberta a novas empresas associadas para aumentar ainda mais o resultado individual de economia, organização e faturamento das participantes.
Segundo o presidente da rede, o empresário Doniseth Aparecido Bachiega, desde o início da formação, em 2010, a Força do Campo já vertia resultados positivos. Sempre acreditamos que, juntos, podíamos ser mais fortes. Somente nas compras em conjunto, que fazemos através da central de negócios, conseguimos economizar em torno de 15% ao mês, declara.
CENTRAL
A consultora do Sebrae, Deborah Steiner França, explica que associadas, no modelo de Central de Negócios, as empresas ganham em poder de negociação. Do mesmo segmento, elas tendem a comprar juntas e, assim, em maior quantidade. Esse movimento gera economia e abre portas, inclusive, para novos fornecedores, indica.
Foi exatamente o que aconteceu na rede Força do Campo, complementa um dos empresários associados, Homero Sais Dutra. Antes, comprando de maneira individual, nossos fornecedores eram os representantes das indústrias. Hoje, são os próprios fabricantes de peças agrícolas. Mas, além do retorno financeiro, ganhamos no fortalecimento da empresa, argumenta Dutra.