RIO ? As interrogações presentes no cartaz com o line-up da primeira edição do Lollapalooza Colômbia sugeriam que tinha algo errado com o festival. Anunciada no meio de junho, a escalação tinha Lana Del Rey como um dos headliners, além de atrações como os duos eletrônicos Disclosure e The Chainsmokers, o rapper Whiz Khalifa, o cantor Vance Joy, o produtor Nicky Romero e as bandas Pennywise, Cage the Elephant, Silversun Pickups e City and Colour.
Na sexta, porém, a organização anunciou que o festival, marcado para os dias 17 e 18 de setembro no Parque Simon Bolívar, em Bogotá, estava cancelado. O motivo: o cancelamento de última hora do outro headliner e a falta de tempo hábil para acertar com outro grande nome. Assim que saiu a notícia, jornalistas locais foram unânimes quanto ao nome da “pedra no sapato”: Rihanna. A cantora pop teria cancelado o braço sul-americano de sua “Anti world tour”, que passaria pelo Brasil, por medo do vírus zika. A repercussão da notícia foi tamanha que até o site da revista “Variety” publicou uma nota sobre o ocorrido.
“Após o cancelamento de seu principal artista horas antes do anúncio do line-up e enfrentando dificuldades importantes para encontrar um substituto adequado, os organizadores do festival se viram forçados a cancelar a edição de estreia do Lollapalooza Colômbia”, diz a nota publicada no site oficial do evento, que não cita abertamente o nome de tal artista responsável pelo imprevisto.
Rihanna não fez qualquer declaração pública em suas redes sociais sobre o assunto. A “Variety” procurou os representantes da cantora, que também não divulgaram nenhum tipo de pronunciamento.
A cantora pop foi atração do Rock in Rio no ano passado. Na época, foi o headliner do dia que teve seus ingressos esgotados mais rapidamente. Ela lançou “Anti”, seu oitavo disco, no fim de janeiro.
