Toledo – Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) de setembro, divulgados pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego), mostram mais uma vez os reflexos da crise econômica nacional. No mês passado, 81.703 paranaenses foram demitidos e outros 82.116 admitidos, conseguindo, após meses de queda, manter 413 postos de trabalho formais em aberto.
O drama, porém, é sentido na análise do período de janeiro a setembro deste ano. No acumulado, 21.225 vagas foram fechadas, resultado das 868,8 mil demissões ocorridas no Paraná desde o início do ano. Em 12 meses, 1,1 milhão de paranaenses perderam seus empregos. No período, mais de 84,2 mil postos formais de trabalho foram extintos.
No Estado, a cidade com o pior desempenho foi Curitiba, que teve mais de 22 mil demissões somente em setembro, encerrando o mês com saldo de -902 postos formais de trabalho. Desde janeiro, são quase 14 mil desempregados na capital. O ranking tem ainda os municípios de Araucária (-499), Londrina (-271), Cascavel (-263) e Pinhais (-198).
Em todo o País já são 12,2 milhões de desempregados, conforme o MTE. O saldo de janeiro a setembro foi de -683.597 vagas em estoque, com -39.282 somente no mês passado.
Setores
Notícias Relacionadas
FOZ DO IGUAÇU
“Uma Noite Antes do Natal” encanta o público no Gramadão
FOZ DO IGUAÇU – As amigas Victoria Lúcia Mendonça, 11 anos, e Luíza Mota, 12, não tiraram os olhos do palco e fizeram coro durante as músicas do espetáculo “Uma Noite Antes do Natal”, da Companhia Despertar, que marcou a abertura oficial da programação do Natal da Itaipu 2024, no Gramadão da Vila A. É […]
LADRÃO
Padre é vítima de assalto e tem o carro roubado em Lindoeste
LINDOESTE – Na tarde desta quinta-feira, por volta das 14h, sacerdote de Lindoeste foi vítima de assalto à mão armada e teve seu veículo paroquial roubado. O padre, que se preparava para viajar a Cascavel, foi abordado por um homem que pediu carona até o município vizinho. Em um gesto de caridade, o sacerdote atendeu […]
Entre os oito setores avaliados no Caged, o que teve o pior saldo no Paraná foi o da construção civil, que encerrou o mês de setembro com -1.792 postos de trabalho formais. No ano, em todo o Estado mais de 86 mil trabalhadores da construção perderam seus empregos, e em 12 meses o número sobe para 120,4 mil. Em seguida, está o segmento da extrativa mineral (-14) e os serviços industriais de utilidade pública (-3).
A indústria da transformação, que vinha de uma série de demissões, conseguiu manter 457 vagas formais em setembro, mas não escapa de um vexame no acumulado do ano, com quase 10 mil postos extintos e 191 mil desligamentos.
Oeste registra 83,8 mil demissões até setembro
Para o mês de setembro, o saldo do Caged na região foi positivo, com a manutenção de 712 vagas de trabalho. Mas, no acumulado do ano o cenário é o mesmo do restante do Estado. Somadas as admissões (83.331) e os desligamentos (83.878), o Oeste registrou a perda de 547 postos formais, principalmente nos municípios de Cascavel, que no período demitiu 37.715 pessoas, Foz do Iguaçu (19.334 demissões) e Toledo (13.440).
Os setores de serviços, comércio e construção civil foram os principais vilões na região. Em Cascavel, por exemplo, quase dois mil funcionários do comércio perderam seus empregos. O fôlego, por sua vez, deve ocorrer assim que as contratações temporárias às festividades de fim de ano começarem.
