Cotidiano

A versão francesa do Peninsula mistura o clássico e a tecnologia

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PARIS ? Quando se está num quarto, com um closet confortável, no qual basta um toque ? no tablet, que fica logo na mesinha de cabeceira ? para abrir e fechar a cortina, acender e apagar a luz e controlar a temperatura, é difícil criar coragem para deixar tudo para trás. Mas estamos em Paris e o hotel Peninsula, vizinho do Arco do Triunfo, é muito mais do que um ?controle remoto” eficiente ? e produtos de banho da grife Oscar de La Renta disponíveis na banheira.

O L’Oiseau Blanc, um dos restaurantes do espaço, por exemplo, tem uma vista da cidade de tirar o fôlego (pense na Torre Eiffel toda iluminada ? existe coisa mais romântica?). A piscina coberta ? e com cascata ? é um luxo. Acrescente à lista o spa, com oito cabines privadas (incluindo duas suítes para casais), e salas de ginástica. E fique pronto para esbarrar a qualquer momento com uma estrela na recepção. Que tal deparar-se com Kendall Jenner, a meia-irmã supermodelo da socialite Kim Kardashian, prendendo os cabelos antes de enfrentar um grupo animado de fãs e paparazzi que a esperavam na calçada.

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Mas nem a presença de um dos integrantes do clã Kardashian-Jenner consegue ofuscar a instalação ?Dancing Leaves?, com 800 folhas de cristais artesanais criadas pelo ateliê Lasvit, da República Tcheca, disposta no lobby. Tudo no Peninsula é opulento.

Prédio foi no passado o hotel Majestic, que hospedou Gershwin

O prédio, uma construção do século XIX com detalhes haussmanianos e neoclássicos, foi no passado o Hotel Majestic, inaugurado em 1908 ? foi no local que o compositor americano George Gershwin fez ?progressos consideráveis”, na primavera de 1928, no poema sinfônico ?An american in Paris?.

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O Peninsula Paris passou a funcionar em 2014, após uma restauração que incluiu as facilidades dos anos 2000. Esta unidade é recente se comparada à primeira da rede, administrada pela companhia The Hongkong and Shanghai Hotels, que abriu as portas em 1928, em Hong Kong.

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Não à toa, é possível detectar os ?genes? asiáticos aqui ou ali na versão parisiense. O restaurante Lili parece ser um pedaço da China dentro do edifício, com destaque no menu para o dim sum. Na seara da gastronomia, o Le Lobby, o ?coração? de todo hotel Peninsula, serve, com bastante estilo, um chá da tarde animado, com biscoitos de figo, bolinhos ingleses e rabanada francesa.