Desde outubro do ano passado, metade das zonas eleitorais de Cascavel foi extinta. A determinação do ministro do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) Gilmar Mendes foi decisiva e argumentava como ponto principal a economia. O reflexo terá maior intensidade nas eleições municipais, quando os processos e a logística são mais complexos e demanda trabalho local.
De acordo com informações chefe de Cartório Eleitoral, Andreia Simony Schimitt, com a extinção das duas zonas, os eleitores que votavam na zona 184ª passam a votar na 143. Já os cadastrados na zona 185ª agora cumprem seus compromissos eleitorais na zona 68ª. Os eleitores de Santa Tereza do Oeste somam exatos 8.453 votos. Lindoeste contabiliza 4.364 eleitores cadastrados que agora estão sob a responsabilidade de Cascavel.
Andreia conta que os servidores das zonas extintas foram remanejados, mas que nem todos ficaram na região. “Algumas transferências foram realizadas. Na prática as duas zonas que permanecem absorveram o trabalho das duas extintas”, esclarece.
“Cascavel possui com essa mudança a mesma demanda de trabalho que a Capital do Estado. Os 224.507 eleitores cadastrados, incluindo os remanejados, formam a demanda de trabalho destes órgãos”, explica a técnica.
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Nas eleições próximas os servidores ainda não terão completo diagnóstico de trabalho que terão pela frente. “Quando temos o pleito geral à demanda de logística é trabalhosa, mas apenas nas eleições locais é que além desta demanda, temos que contabilizar os processos e fiscalizações mais ativas e constantes”, explica, mensurando o envolvimento da comunidade com a disputa e o aumento de denúncias.
Biometria
Pesar dos percalços causados pela extinção, Andréia argumenta que a tecnologia tem revolucionado o processo eleitoral. “Basta observarmos o cadastramento biométrico. Temos mais de 80% dos eleitores do Estado cadastrados e aptos a escolher seus representantes pelo reconhecimento digital. Creio que até maio possamos atingir um número ainda mais expressivo, ultrapassando com a meta nacional”, completa.
