O polêmico contrato do lixo, firmado com a OT Ambiental ainda na gestão passada, vai ficar mais caro. A proposta, em forma de projeto de lei, precisa passar pela Câmara de Vereadores, mas dificilmente será “negada” já que trata-se de um reajuste anual previsto no contrato assinado com a empresa vencedora . Já em andamento pelas comissões da Câmara, o reajuste fez com que alguns vereadores “torcessem o nariz”, já garantindo que não vão aprovar o aumento.
Segundo o secretário de Finanças, Renato Segalla, o acréscimo anual previsto em contrato é de 3,9%. O contrato é de R$ 173.407.323 para cinco anos, média de R$ 34 milhões por ano.
“A reposição está prevista por três motivos: reajuste no salário da categoria dos profissionais que atuam na empresa; valoração do INPC [Índice Nacional de Preços ao Consumidor]; e o crescimento vegetativo da cidade”, explica.
Com o aumento no valor pago pelo serviço, o consumidor também deve sofrer as consequências. “Com o aumento no contrato, teremos um aumento no valor pago pela população, na mesma porcentagem”, lamenta.
O contrato de limpeza urbana é alvo do Ministério Público. Que investiga um possível direcionamento no edital de licitação feito pela gestão passada; investiga os ex-secretários de meio ambiente e de administração, além de servidores, por improbidade administrativa e que ainda são investigados em ação criminal, pelo mesmo caso.
Estudo do IPTU
Outro imposto que preocupa os cascavelenses e que é “certo” todo início de ano é o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). E esse também pode aumentar, mas o acréscimo ainda não foi formalizado. O que existe, de acordo com a Secretaria de Finanças, é um estudo na Secretaria de Planejamento para atualização na planta genérica de valores dos imóveis. Na Câmara de Vereadores, a conversa é de que o aumento é certo e que nos bastidores ele já está sendo discutido.