Política

Informe da redação do dia 13 de julho de 2018

Ricardo Barros a presidente

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) anunciou ontem à noite, na tribuna da Câmara dos Deputados, que colocou seu nome à disposição do partido como pré-candidato a presidente da República. A notícia repercutiu por todo o País e claro que no Paraná também. Mas especialmente porque a avaliação é de que a estratégia de Barros seria para evitar que o PP e o chamado Centrão avancem nas negociações por uma aliança com o pré-candidato do PDT, o ex-ministro Ciro Gomes. Barros integra a ala do PP que prefere o apoio a um candidato mais à direita do espectro político brasileiro, como o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ou o ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (MDB).

O Centrão

O Centrão foi formado em 2016 por PP, PR, PTB, PSC, PRB, PR, PSD, entre outros, e teve como idealizador o ex-presidente da Câmara e ex-deputado Eduardo Cunha (MDB/RJ). O grupo apoiou o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e a ascensão do vice Michel Temer (MDB) à Presidência. Agora o bloco – que agora também inclui o DEM do atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ) – está dividido entre o apoio a Ciro e uma aliança com Alckmin.

Sem acordo

A decisão de Barros em se lançar pré-candidato a presidente aconteceu depois de frustrada a reunião das cúpulas desses partidos na casa de Maia, um pouco mais cedo. Representando o PP, o senador Ciro Nogueira (TO) teria deixado claro a preferência por Ciro Gomes e afirmado ser muito difícil um acordo com Alckmin, por causa de disputas regionais.

Currículo

Apesar da surpresa da pré-candidatura, Barros tem um currículo que o credencia ao cargo. Com 30 anos de vida pública, tem na bagagem a Prefeitura de Maringá, cinco mandatos de deputado federal, relator-geral do Orçamento da União, secretário de Indústria e Comércio do Paraná e uma trajetória curta mas bem-sucedida como ministro da Saúde. Fica a dica!

Sai do ar!

A Justiça Eleitoral deu prazo de 24 horas, que terminou na noite de ontem, para que o senador Roberto Requião (MDB) retirasse de sua rede social o resultado de uma suposta pesquisa eleitoral que o coloca na frente de outros pré-candidatos ao Congresso Nacional. Na decisão, a juíza Graciane Valle Lemos classifica que a conduta de Requião “desiguala, de maneira infundada, os possíveis candidatos ao cargo de senador da República”. A multa por desobediência é de R$ 50 mil por dia.

Cida nos EUA

A governadora Cida Borghetti transmite hoje o cargo ao desembargador Renato Braga Bettega, presidente do TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná). A solenidade será às 10h30, no Salão Nobre do Palácio Iguaçu. Bettega ficará no cargo até o dia 18 de julho em razão da viagem da governadora para os Estados Unidos, onde tem compromissos no Banco Mundial e Organização das Nações Unidas.

Renato vice

Em Cascavel, ontem, o deputado Ratinho Jr (PSD) recebeu a indicação do empresário Renato Silva (PV) para ser seu vice. Ratinho disse que “gosta muito” de Renato.

Recursos à Uopeccan

O deputado federal Alfredo Kaefer (PP) recebe em Brasília a visita do presidente do Hospital Uopeccan, Ciro Kreuz, quando reafirmou a sua parceria com a entidade e seu compromisso na busca por recursos. Kaefer busca viabilizar no Ministério da Saúde a liberação de mais de R$ 3 milhões referente ao Pronon (Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica), desenvolvido para incentivar ações e serviços oferecidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos, que atuam no campo da oncologia.