Política

Giro político: Ratinho com pressa, Tereza Cristina não veio e candidatos sem rumo

Cascavel: maturidade em campanha

 

Unidos em favor do desenvolvimento de Cascavel e do oeste do Paraná, três adversários políticos ocuparam o mesmo palco com o governador Ratinho Júnior (PSD). Diante de empresários, Leonaldo Paranhos (PSC), Márcio Pacheco (PDT) e Coronel Lee (PSL) – considerados os preferidos na pré-campanha – se uniram em favor de recursos importantes: obras de infraestrutura, como o Trevo Cataratas, o Contorno Norte e a ampliação do transporte pela Ferroeste. “Estamos em um momento de maturidade. Não queremos discussão de correntes partidárias, divergências políticas”, disse Paranhos.

 

Indefinido

Embora as apostas sejam grandes, Paranhos prefere deixar para março ou abril o anúncio sobre sua candidatura à reeleição. Para ele, o desempenho dos agentes políticos no segundo mandato tem deixado a desejar, motivo de receio. “Não colocarei minha carreira em condição ruim. Vou verificar se tenho disposição para ficar mais quatro anos nesse pique”.

 

Negócios à parte!

O governador recomendou e Cascavel fez a lição. Paranhos contou que, logo após a posse, Ratinho lhe orientou: “faça projetos!” Sabendo que a amizade não substituiria o embasamento comprovado em estudos e levantamentos, o prefeito ordenou à equipe que investisse em boas ideias, que foram levadas e apoiadas pelo governo estadual. “Cascavel não ficaria na arquibancada com a faixa na mão pedindo as coisas. Decidimos participar com projetos. Assim, tudo saiu das promessas para a prática”, afirma Paranhos.

 

Com pressa

Não durou nem 24 horas a visita do governador a Cascavel. Ratinho seguiu no início da tarde para Curitiba, às pressas, cancelando encontro com os prefeitos da Amop.

 

Não veio

Embora estivesse confirmada na agenda de autoridades, a ministra de Agricultura, Tereza Cristina, cancelou a vinda ao Show Rural na última hora.

 

Blindagem

Com intenção praticamente unânime para reeleição, o Legislativo cascavelense recebeu orientações da Presidência da Casa para que tenha “disciplina” neste ano. “É um ano diferente, eleitoral, por isso pedi aos vereadores para cuidarem com cada ação e projeto, para não jogar um contra o outro”. O comportamento indisciplinar no parlamento daria margem aos concorrentes. “A maioria dos candidatos não tem um projeto e busca criticar a Câmara de Vereadores para criar um desgaste. Por isso, temos que ter um cuidado”, justifica Alécio Espínola.

 

Sem rumos

Enquanto as siglas avançam na articulação e na busca de candidatos, o Partido Social Cristão em Cascavel está sem um rumo. Os parlamentares eleitos – Alécio Espínola, Carlinhos Oliveira e Misael Júnior – ainda não tiveram uma orientação do prefeito Leonaldo Paranhos. A sigla permanece até sem presidente no diretório municipal.