Paranhos com a mala cheia
De volta de Brasília, o prefeito Leonaldo Paranhos (PSC) retornou a Cascavel com bons resultados da viagem feita à Capital Federal. Obteve R$ 2,5 milhões para que possa reconstruir a Escola Municipal Professora Kelly Christina Correa Trukane – até então, a prefeitura trabalhava com a ideia de reformar a estrutura, mas, com a liberação de verbas, poderá edificar um prédio novo para atender a demanda no Bairro Morumbi. Os projetos estão prontos e a secretária de Educação, Márcia Baldini, já está autorizada a encaminhar os processos para que as obras sejam executadas em breve.
Mais dinheiro
Em Curitiba, Paranhos passou por reuniões para obter verbas para atender demandas da saúde. Uma das obras é uma ala de transplantes para a Uopeccan, considerada de grande necessidade. Na Secretaria de Estado da Agricultura, Norberto Ortigara confirmou R$ 380 mil para o Programa de Agricultura Urbana. Da Secretaria de Infraestrutura e Logística são mais R$ 6 milhões para revitalização da Avenida Brasil (trecho da Praça Itália até o Trevo Cataratas que ficou fora do Programa de Desenvolvimento Integrado) e da Avenida Rocha Pombo. A autorização de liberação do recurso deve ocorrer em 15 dias.
Educação em casa
Hoje, às 8h, a Comissão de Educação da Câmara de Vereadores realiza audiência pública para discutir o modelo de educação domiciliar – quando a criança deixa de frequentar a sala de aula e passa a ser educada em casa. É que uma lei municipal está sendo proposta para regulamentar essa decisão de famílias que se multiplica em todo o País. A proposta é do vereador Olavo Santos (Podemos). Foram convidados o juiz da Vara da Infância e da Juventude, Fabricio Priotto Mussi, o promotor da Infância e da Juventude, Luciano Machado de Souza, e o procurador da República, André Borges Uliano.
Sanepar na mira
O vereador Celso Dal Molin protocolou no Ministério Público a terceira denúncia contra a Sanepar, cobrando investigação para apurar de crime por parte de agentes públicos. Dal Molin aponta que, de 2002 a 2004, a Sanepar teria mantido as operações mesmo não havendo contrato vigente com a prefeitura. A empresa não teria remunerado adequadamente o Município e, pela falta de contrato, deveria ter devolvido ao Município a administração do serviço, o que não ocorreu.
Apuração
Dal Molin apurou que, de 1º de outubro de 2002 a 16 de novembro de 2004, a Sanepar operou sem contrato e sem prorrogação formal. O contrato de concessão de 1972 estabelecia na cláusula 18 que, em caso de não prorrogação do prazo de concessão, o acervo do sistema de água e coleta de esgoto deveria ser incorporado ao patrimônio público municipal. Consta na cláusula 19 que o Município ficaria responsável pelas indenizações de bens.