Intervenção no HU
O vereador Roberto Parra (MDB) cogitou que o Estado intervenha no HU de Cascavel. Ele lembrou que em recente declaração o secretário de Saúde, Beto Preto, disse que no Paraná os pacientes não ficam mais de 48 horas nas UPAs até o encaminhamento hospitalar. “Ele tem que conhecer Cascavel”, disse o vereador, que acusa haver ingerência dentro do HU. Parra votou contra a moção de repúdio ao Cascá, por entender que a culpa da situação é do Estado. “O governo toma uma atitude ou tira esse mando da Unioeste e do HU – faz com que funcione. Coloque ordem na casa”. Em apuração, o vereador constatou que há 3,7 mil pessoas esperando na fila para tirar pino cirúrgico, mas não conseguem por falta de ortopedistas no HU.
Defende Cascá
Aos tropeços, Celso Dal Molin defendeu Cascá. Primeiro disse que a suspensão do concurso foi cobrada pelo MPT. Em seguida, foi corrigido pelo vereador Olavo Santos (PHS) – pois a suspensão ocorreu pelo Estado, que não foi informado pela Unioeste sobre o concurso que custaria R$ 37 milhões/ano na folha. Dal Molin não se deu por vencido, votou contra a moção, e levou um puxão de orelha de Olavo por “defender quem não deve”.
Aliviado
O presidente da Câmara, Alécio Espínola (PSC), respirou aliviado ontem e disse que agradeceu a Pedro Sampaio (PSDB) pela ausência nas duas últimas sessões. A falta definiu o engavetamento do projeto de Dal Molin que cobrava a alteração no aniversário de Cascavel. “Se tivesse empate, eu teria que decidir se a cobra ficaria mais nova ou mais velha”, brincou Espínola. Mas Dal Molin, que levou meses para elaborar o dossiê, não se deu por vencido. “Vou perseverar e buscar mais argumentos”. Ele pretende trazer o tema novamente ao plenário.
Feijão no STF
As exigências do Supremo Tribunal Federal na compra de lagostas e vinhos importados – alguns deveriam ter mais de três prêmios internacionais para serem colocados à mesa dos ministros – causou discurso de repúdio no plenário da Câmara. Espínola usou a tribuna para ressaltar que “vivemos um novo tempo”, por isso, tal gasto seria incompreensível. “O agente público tem que ser exemplo e o dinheiro bem zelado”.
Escola de Governo
Hoje o secretário de Finanças, Renato Segalla, apresenta um balanço da gestão durante mais uma etapa do Programa Escola de Governo, a partir das 8h30, na Prefeitura de Cascavel. A especulação maior é do gasto com os salários dos servidores. O vereador Sidnei Mazzuti (PSL) aproveitou ontem para ressaltar o avanço do Alvará On-line – que ganhou a adesão total dos contabilistas.