Curitiba – O Estado do Paraná encerra a segunda semana em greve e, dos 180 mil servidores estaduais da ativa, ao menos 96 mil cruzaram os braços, mas em torno de 80% estão inseridos de alguma forma na mobilização que já tem o envolvimento de 32 categorias/entidades. A informação é do FES/PR (Fórum das Entidades Sindicais).
Líderes do FES e representantes das associações e sindicatos das Polícias Civil e Militar se reuniram na manhã dessa sexta-feira (5) com representantes do governo na Casa Civil. O encontro contou ainda com a presença de deputados estaduais.
Os servidores cobraram uma proposta de pagamento da reposição. A data-base está vencida desde 1º de maio e o índice da inflação acumulada é de 4,94%. As perdas acumuladas, segundo os servidores do Estado, já ultrapassam os 17% em três anos de congelamento dos salários.
Os servidores reiteram que não aceitam a proposta de 5,09% do governador Ratinho Junior, pagos em quatro vezes, até 2022.
Os líderes aguardam uma “proposta decente e que também não negociam a retirada de direitos” e informaram que ontem o “governo assumiu novo compromisso de responder às reivindicações em reunião marcada para segunda-feira (8)”.
A greve começou no dia 25 de junho e, segundo o comando de greve, vai ser mantida até que as negociações prosperem.
Juliet Manfrin com assessoria