A obra será paga com recursos do próprio Município: R$ 1,3 milhão empregados na educação infantil
Nova Aurora – Nem sempre a rapidez e a qualidade estão entre os adjetivos de obras executadas pelo poder público. Pelo contrário! Na maioria dos casos são comuns os atrasos, os aditivos de custos e mais prazos para entrega por parte das empresas contratadas. Contra essa enxurrada de exemplos negativos, a cidade de Nova Aurora, no oeste do Paraná, demonstra que é possível empregar o recurso público de maneira eficiente.
A meta é ousada: a prefeitura pretende construir uma escola municipal em três meses. A estrutura já está sendo erguida e terá capacidade para atender até 300 crianças matriculadas.
A obra será paga com recursos do próprio Município: R$ 1,3 milhão empregados na educação infantil. “São salas espaçosas que darão maior comodidade às crianças matriculadas. Queremos concluir a obra de maneira rápida – e o mais importante é que usamos recursos próprios”, observa o prefeito Pedro Leandro Neto (MDB).
A agilidade se deve ao projeto inovador no oeste do Paraná: a construção é modular. Ideia teve como origem Jataizinho, no norte do Estado, e algumas cidades de Santa Catarina.
Uma obra que demandaria até sete meses fica pronta em apenas um, como é o caso de Nova Aurora, onde a prefeitura decidiu implantar o projeto após conferir a resistência e avaliar o custo/benefício.
Dentre as vantagens estão a redução de riscos de atrasos (comuns devido ao excesso de chuvas) e o aumento de custos: a estrutura vem pronta de fábrica e depois é montada sobre o terreno escolhido.
A construção está em andamento em uma área entre o Jardim São Roque e o Bairro Altamiro Matias do Amaral. Atenderá novas famílias que em breve ocuparão casas do Programa Minha Casa, Minha Vida, além de crianças hoje matriculadas na Escola Municipal Pequeno Cidadão, que funciona em uma estrutura alugada e que apresenta falhas já constatadas pela Vigilância Sanitária. “Essa é uma obra que pode ser feita rapidamente. Visitamos exemplos em Santa Catarina, onde constatamos a qualidade. Quando as salas estiverem prontas, faremos os muros e as rampas de acesso. Temos pressa para transferir os alunos para salas mais adequadas, em virtude de o prédio atual ser antigo e apresentar problemas”, explica a secretária de Educação, Cinara Kottwitz.