Curitiba – Os 100 servidores nomeados semana passada pelo governador Carlos Massa Ratinho Júnior estão no curso de Integração Funcional, com capacitação sobre processos e características do serviço público. Nesta semana foi a vez de a CGE (Controladoria-Geral do Estado) mostrar o Programa de Integridade e Compliance, que começou a ser implantado semestre passado, e as atividades de cada coordenadoria.
O controlador-geral Raul Siqueira falou sobre a importância de um órgão como a CGE para garantir a integridade no serviço público. “Precisamos do comprometimento de vocês. Estamos reforçando as ferramentas de controle e também as de orientação dos servidores para o trabalho ético e sem desvios de conduta”, afirmou Siqueira.
Essa estrutura, preparada para atender tanto o servidor quanto a população no combate à corrupção, foi apresentada pelo diretor de Gestão e Inovação, Jamil Abdanur Junior. A CGE é organizada em duas diretorias. A de Gestão e Inovação é responsável pelas coordenadorias de Controle Interno; de Ouvidoria; de Transparência e Controle Social; de Integridade e Compliance; e de Desenvolvimento Profissional.
A Coordenadoria de Corregedoria e a do Observatório da Despesa Pública respondem à Diretoria de Inteligência e Informação.
As atividades desenvolvidas pelas coordenadorias são a base do Programa de Compliance, que está em fase de implementação em dez órgãos do Governo do Estado. “Entre os pilares do Compliance estão Avaliação de Riscos, Código de Ética e Conduta, Canal de Denúncias, Auditoria e Monitoramento”, enumerou Marilis Molinari, coordenadora da área
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Cada coordenador falou sobre sua área e como ela atua no combate à corrupção. Matheus Gruber, coordenador de Transparência e Controle Social, reforçou que somente com transparências nas atitudes e no trabalho é possível o acompanhamento da sociedade.
Gilberto Souza, agente de Compliance, citou dados Barômetro Global da Corrupção – América Latina e Caribe, da organização Transparência Internacional, divulgada segunda-feira (23). Pelo levantamento, que entrevistou 17 mil pessoas em 18 países, 77% acreditam que cada pessoa pode fazer a diferença no combate à corrupção e 11% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter pago suborno.