Cerca de 30 policiais civis do GDE (Grupo de Diligências Especiais), da Delegacia de Homicídios, Estelionatos de Cascavel e da Delegacia de Catanduvas desencadearam nas primeiras horas da manhã desta terça-feira a Operação bancarrota. Ao todo nove mandados de prisão foram cumpridos em Cascavel.
Quatro mandados foram cumpridos nos bairros Periolo, Morumbi e Tarumã. Outros dois já haviam sido cumpridos ainda no ano passado e envolviam dois policiais militares, os soldados Anderson Garuti e Matheus Henrique Cordeiro.
Eles são acusados de envolvimento em arrombamentos de empresas e bancos na região, sendo dois deles na cidade de Catanduvas.
A Operação Bancarrota, que quer dizer “falência” teve início com os policiais recebendo orientações no auditório da 15ª SDP (Subdivisão Policial). De lá eles se dividiram em viaturas caracterizadas e descaracterizadas para o cumprimento dos mandados.
Em uma das casas foram encontrados uma porção de maconha e um giroflex. Em outras, uma furadeira, uma serra para cortar ferro, um pé de cabra, um colete a prova de balas e rádios comunicadores, além de três carros (um Clio, um Vectra e um Stilo), que eram usados nos roubos.
Foram presos Luiz Felipe Salateski, conhecido como “Magrinho”, Gilson de Paula, o Peralta, Adenilson Soares, popular Polaquinho, Marcos de Souza, o Boleia, Mateus Felipe dos Santos Baptista, Marcelo Eduardo Brum, Clovis Cardoso Scarpa Junior, o Fuzil e que, segundo as investigações da Polícia Civil comandava o crime ao lado de Garuti. Clóvis foi preso em flagrante no dia 24 de dezembro do ano passado. Outro envolvido na quadrilha, Cláudio Alves Correia, conhecido pelo apelido de Batman, está foragido.