Policial

Polícia investiga motivo de empresário usar nome falso

Ao que tudo indica, Paulo Ricardo Lourenço Sabino se chamava, na verdade, Gilmar de Oliveira Monteiro

Cascavel – A investigação da morte do empresário cascavelense encontrado morto na de quinta-feira, em Assis Chateaubriand, ganhou novos rumos depois da descoberta de que ele utilizava nome falso. Ao que tudo indica, Paulo Ricardo Lourenço Sabino se chamava, na verdade, Gilmar de Oliveira Monteiro.

O GDE (Grupo de Diligências Especiais) chegou a esta informação após depois que irmãos da vítima comparecerem ao IML (Instituto Médico-Legal) de Toledo e reconhecerem o corpo como sendo de Gilmar. Segundo a polícia, nem mesmo a esposa dele não tinha conhecimento do nome verdadeiro.

“Em depoimento, os irmãos alegaram que ele havia saído da cadeia em 2003 e afirmado que iria residir em Guarulhos (SP). A partir daí, eles perderam contato. Já a esposa relatou que o conhecia há cinco anos e que sempre soube que ele se chamava Paulo”, comentou o delegado Edgar Dias Santana.

A polícia tomou conhecimento do crime na quarta-feira, quando deteve um homem identificado como Roberto Camargo de posse de uma pistola registrada em nome de Paulo Sabino e confessou o homicídio.

Na quinta-feira o GDE interrogou Roberto e outras duas pessoas suspeitas de envolvimento no homicídio, além da esposa da vítima. Conforme as investigações, Paulo (ou Gilmar) teria sido morto por conta de uma dívida de R$ 4 mil com o homicida.

“A vítima contraiu o empréstimo e afirmou que não estava conseguindo pagar e na segunda-feira foi até a casa de Roberto portando uma arma. Então, foi iniciada uma discussão e na sequência agressões. A partir daí, o suspeito conseguiu desarmar a vítima e a matou por enforcamento”, explicou o delegado.

DIGITAIS

Apesar de os irmãos terem reconhecido a vítima como Gilmar Monteiro, a confirmação oficial sobre a identidade só será possível após laudo do Instituto de Identificação do Paraná. O IML de Toledo coletou as encaminhou à sede do órgão, em Curitiba. Ainda segundo a polícia, Gilmar tinha antecedentes criminais por furto e roubo.