O pai do menino Vrajamani Rocha, que em agosto de agosto de 2014 teve o braço arrancado por um tigre no zoológico de Cascavel, foi condenado a 3 anos de prisão. A justiça entendeu que ele foi omisso ao deixar o menino, na época com 11 anos, ultrapassar a barreira de segurança e colocar a mão dentro da jaula em que o animal estava. Na decisão fica claro que o pai ignorou as placas de segurança e também o alerta dos populares que passavam pelo local sobre o perigo que o menino corria.
O pai afirmou a justiça que não viu perigo na ação do menino, pois percebeu que o animal era dócil e não atacou de imediato.
Vrajamani mora em São Paulo e passava férias em Cascavel. Ele estava no Zoológico com o pai e outro irmão menor. Na época o caso gerou comoção nacional.
A sentença
Ainda cabe recurso da decisão. Por ser réu primário, a pena pode ser cumprida em regime aberto, com conversão da pena em prestação de serviço comunitário, sendo uma hora por dia de condenação além de limitação de fim de semana.
No regime aberto o réu deve se apresentar uma vez ao mês à justiça e permanecer em casa das 22 às 6 horas. Ele também fica proibido de ingerir bebida alcoólica e ou frequentar bares.