Cascavel – Depois de 13 anos de espera, os pais do pequeno Pedro Henrique Marcondes, de cinco meses, verão finalmente o acusado de ter provocado o acidente que tirou a vida da criança ser julgado.
O réu é Carlos Augusto Pereda Júnior e o julgamento já havia sido marcado para 2013, mas por não ter localizado algumas testemunhas, foi transferido para esta terça-feira (22), a partir das 9h, no Tribunal do Júri de Cascavel.
De acordo com o processo que está com o Ministério Público, Carlos conduzia uma Ford Courrier pela Rua Sete de Setembro e teria avançado o sinal vermelho e atingido um Monza no cruzamento com a Avenida Brasil, na madrugada do dia 5 de agosto de 2002. Além da Courrier e do Monza outro veículo, um Omega, também se envolveu no acidente, batendo na traseira do utilitário e aumentando o impacto da colisão.
No Monza estavam Devonzir Antônio Carneiro, pai da criança, uma irmã de 9 anos, a esposa que levava no banco traseiro, em seu colo o pequeno Pedro. Eles saiam de um encontro de oração quando sofreram o acidente. Todos foram atendidos pelo Siate, a menina foi encaminhada à UTI, e o bebê, devido aos graves ferimentos, acabou falecendo.
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De acordo com testemunhas que teriam presenciado o acidente, Carlos estaria embriagado. Carlos Augusto Pereda Junior será julgado por homicídio doloso doutrinado como dolo eventual, quando o desejo de matar não está explícito, mas assume-se o risco com alguma atitude que possa causar ou levar à morte.
Se condenado, ele pode pegar de seis anos a 20 anos de prisão, podendo cumprir pena em regime semiaberto.
(Com informações de Tissiane Merlak)
