ORLANDO – O atirador Omar Mateen ria “freneticamente” quando matava as pessoas, segundo uma testemunha que relatou o que contou um sobrevivente do massacre que matou 49 em uma boate gay de Orlando na madrugada de domingo. Segundo a pastora Deyni Ventura, que teve o filho de uma amiga muita próxima ferido, os relatos dão conta de que ele “espalhava balas” nas vítimas.
Ele ria frenticamente enquanto atirava disse Deysi.
Norman, o jovem ferido (não identificado por completo), levou quatro tiros nas costas e sobreviveu. Segundo o relato ouvido por Deysi da mãe e do próprio, ele seria o único que sobreviveu quando o atirado levou vítimas para um banheiro.
Quando ele ria, atirava nas cabines do banheiro e os corpos que já estavam lá se desintegravam. Ele ria como se estivesse fazendo piada das vítimas.
Mateen levou 15 reféns consigo para o banheiro da boate. Além disso, entre 15 e 20 outras pessoas estariam encurraladas em outro banheiro próximo. De lá, ele mesmo telefonou para a polícia.
Ele passava por cada pessoa caída no chão e atirava para ter certeza de que ela estava morta disse o pai de um sobrevivente ao sair de uma visita ao filho no hospital Orlando Regional Medical Center.
Segundo o chefe de polícia John Mina, levar oficiais armados para dentro da boate foi uma decisão difícil. Porém, ele acredita que a medida, tomada quando autoridades perceberam que havia um risco iminente de mortes, salvou muitas vidas.
Dúzias e dúzias de pessoas foram salvas quando fizemos a entrada oficial complementou.
Para entrar no local, a polícia utilizou um trator blindado para abrir um buraco no prédio. Desta abertura, o atirador saiu disparando tiros. Foi então que teve início a troca de tiros entre Mateen e a polícia que terminou na morte do atirador.