Vinte e quatro horas antes de votar a prestação de contas da gestão Edgar Bueno (PDT), aprovadas com ressalvas com parecer de Tribunal de Contas do Estado (TCE), os vereadores mantiveram o suspense. Na sessão de ontem (26) apenas Paulo Porto (PCdoB) que estará ausente da votação, declarou sua posição, no caso, favorável a aprovação. Edgar Bueno não confirmou se vai presenciar a sessão.
Paulo Porto afirmou que votaria favorável a aprovação de contas e justificou. “Não podemos confundir oposição com dados técnicos e com o resultado de uma analise feita pelo próprio Tribunal de Contas”, informando que um compromisso firmado anteriormente vai impossibilitar sua presença na sessão.
Os votos necessários podem não vir, mas a Câmara não poderá contrariar o relatório do Tribunal de Contas sem argumentos e contra provas, ou seja, se for um “rechaço” político, Edgar Bueno poderá recorrer e manter seus direitos políticos.
Requerimento
O vereador Fernando Hallberg (PPL) protocolou na tarde de ontem um requerimento de informações sobre as consequências da reprovação ou aprovação das contas do vice-prefeito. O vereador afirma que não há jurisprudência que possa elucidar a situação. “Não podemos correr o risco de que seja um julgamento político e não técnico. Sempre fiscalizei e não escondo a oposição que fiz ao governo do Edgar, mas votarei baseado em informações e dependo desse parecer para fechar questão sobre isso”, diz.
