Política

Sesa sugere modelo de gestão ao Regional

Foto: Diogo Pracz de Oliveira
Grupo define ações importantes para fazer funcionar Hospital Regional de Toledo

Curitiba – O modelo de gestão do Hospital do Trabalhador, da Secretaria de Saúde do Paraná, pode servir de base para a abertura do Hospital Regional de Toledo, que deve operar como hospital universitário para atender ao curso de Medicina mantido na cidade pela UFPR (Universidade Federal do Paraná). A previsão foi feita nessa terça-feira (26) em reunião na Sesa (Secretaria da Saúde do Paraná), quando foi criado um grupo de trabalho para colocar o projeto de gestão compartilhada em andamento.

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, sugeriu também a participação dos outros 17 municípios da 20ª Regional da Saúde que serão beneficiados tanto pelo atendimento hospitalar quanto pela formação de profissionais médicos e enfermeiros. Onze prefeitos participaram da reunião, além de representantes da Funpar, prefeito de Toledo, Lúcio de Marchi; e deputados estaduais.

O grupo também recebeu o apoio do reitor da UFPR, professor Ricardo Marcelo Fonseca. Salientando os 106 anos de experiência do curso de Medicina em Curitiba, Fonseca disse que a instituição tem toda “disposição de construir uma solução para aquela região”.

“A Universidade Federal do Paraná tem um curso de Medicina centenário em Curitiba, que serviu de base para toda a medicina do Estado. E em nome do governador Ratinho Junior quero ressaltar a importância do curso que está em desenvolvimento na região oeste. Ele, com certeza, contribuirá com as bases de atenção à saúde ainda mais efetiva na região nos próximos anos”, disse o secretário Beto Preto.

Contra o tempo

Na reunião, os participantes falaram sobre a importância da entrada em operação do hospital, já que em 2020 o curso chega ao quinto ano de funcionamento em Toledo, justamente quando os alunos passam ao internato médico no hospital universitário.

O prefeito de Toledo relatou que a Câmara Municipal já aprovou investimentos de R$ 11 milhões para readequar as instalações do hospital, que não tem condições de funcionamento apesar de já ter consumido cerca de R$ 40 milhões nas obras e compra de equipamentos, desde o início do projeto em 2002.