Durante a vida experimentamos muitos contextos… o Nascimento, a família de origem, o desenvolvimento na infância, na juventude e na vida adulta. Vivemos a primeira fase integrados ao contexto onde somos criados e todas as circunstâncias que experimentamos ficam arqueadas em nós.
Além das informações pessoais, estão contidas em cada pessoa as informações da família de origem – pais e irmãos -, além de informações do passado, das gerações anteriores: avós, bisavós e assim por diante.
A partir dessas memórias, temos um destino.
Cada pessoa é a esperança do seu sistema. Cada pessoa tem uma função a partir do sistema familiar em que pertence. Isso não é uma escolha, é um fato.
Somos impactados por todas as histórias… as que sabemos e também aquilo que não sabemos.
Muitas vezes, algo desafiador do passado que está em aberto é mostrado no presente pelos descendentes.
Tudo o que nosso sistema contém também está contido em nós. Tudo! O que há de bom e o que há de ruim… o que há de leve e o que há de pesado… as vítimas e também os violadores, os bons e ou maus.
Quando algo ficou em aberto, por exemplo, uma violação que não foi reparada, ou alguém que ficou excluído, isso será representado por algum membro do sistema e permanece em aberto até que seja concluído.
Considerando a cultura, as crenças, a família e a individualidade, carregamos muitas informações.
O feminino e o masculino sofreram violações… muitos homens perderam a dignidade… muitas mulheres perderam os homens ou foram abusadas por eles.
Não importa o contexto: guerra, sobrevivência… importante ampliar o olhar e observar que existem muitos acontecimentos de um passado remoto ou um passado mais recente que interferem na disponibilidade para a vida.
Um exemplo clássico é quando a mulher tem um relacionamento feliz, mas não consegue vivê-lo em sua plenitude, pois está indo contra um padrão familiar. Para casos semelhantes, a cura e a reconciliação estão além da consciência moral.
A solução será escolher fazer diferente, usando o livre arbítrio e o direito de ser uma pessoa feliz e realizada. Isso exige humildade e coragem.
Humildade de fazer a própria história respeitando cada um como é, ou seja, não se sentindo melhor, somente diferente.
Coragem para, mesmo diante da “desgraça” alheia, ainda assim ser feliz, próspero e saudável. Fácil, não… é simples, porém desafiador.
Atuar na vida a partir de uma postura funcional exige abrir mão da inocência e tomar a própria vida, o próprio destino e mais: exige uma postura de adulto.
O percurso do curso de Postura Sistêmica apoia o sucesso, tanto pessoal, quanto de casal, e profissional. O conhecimento liberta. O conhecimento da Postura Sistêmica te desperta e te potencializa!
Por Graciele Reimann Gatto
